Choque internacional! Palestinos acusam Israel de cometer ‘crime de guerra’ em Jenin
quinta-feira, 06 de julho de 2023, 12h43
Israel concluiu sua grande operação militar na cidade palestina de Jenin, na Cisjordânia ocupada, e retirou suas tropas, de acordo com o porta-voz militar israelense, Daniel Hagari. Testemunhas relataram a partida dos veículos militares israelenses durante a noite. Enquanto as tropas se retiravam, militantes palestinos em Gaza lançavam foguetes em direção a Israel, mas foram interceptados e não houve relatos de vítimas. Em resposta, Israel atingiu uma instalação subterrânea de fabricação de armas em Gaza.
Israel concluiu sua grande operação militar na cidade palestina de Jenin, na Cisjordânia ocupada, e retirou suas tropas, de acordo com o porta-voz militar israelense, Daniel Hagari. Testemunhas relataram a partida dos veículos militares israelenses durante a noite. Enquanto as tropas se retiravam, militantes palestinos em Gaza lançavam foguetes em direção a Israel, mas foram interceptados e não houve relatos de vítimas. Em resposta, Israel atingiu uma instalação subterrânea de fabricação de armas em Gaza.
Na terça-feira, ocorreu mais uma escalada de violência com um ataque de atropelamento e esfaqueamento reivindicado pelo grupo militante palestino Hamas no centro empresarial de Tel Aviv, resultando em oito pessoas feridas. O superpovoado campo de refugiados de Jenin, onde vivem cerca de 14.000 pessoas em uma área com menos de meio quilômetro quadrado, tem sido um dos principais focos de uma onda de violência que assola a Cisjordânia há mais de um ano, causando crescente preocupação internacional.
Os Estados Unidos afirmaram que Israel, seu aliado, tem o direito de “defender seu povo contra grupos terroristas”
O chefe dos direitos humanos da ONU, Volker Türk, enfatizou que “os assassinatos, lesões e destruição de propriedades devem cessar”. O Conselho de Segurança da ONU anunciou uma reunião às portas fechadas para discutir a situação, atendendo ao pedido dos Emirados Árabes Unidos. Arábia Saudita e Bahrein condenaram a operação. Os Estados Unidos afirmaram que Israel, seu aliado, tem o direito de “defender seu povo contra grupos terroristas”, mas também pediram a proteção dos civis.
Muitos negócios em toda a Cisjordânia fecharam em resposta a um chamado de greve geral em protesto contra a operação, que a Autoridade Palestina descreveu como um “crime de guerra”. Esse episódio trágico em Jenin resultou em destruição, sofrimento, perda de vidas, feridos e danos materiais duradouros. A situação delicada na região requer uma atenção urgente da comunidade internacional para buscar uma solução para o conflito entre Israel e Palestina.
Fonte: Canal Ciências Criminais