Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

Mais dignidade: empresária de Nova Mutum consegue reconhecimento tardio de paternidade

quarta-feira, 18 de janeiro de 2023, 13h50


A empresária Lucimeire Pinto Arruda Montilha conseguiu, aos 37 anos e 78 dias de vida, como faz questão de frisar, ser reconhecida oficialmente pelo pai. Essa proeza, que passa a dar novo sentido na história dessa mulher, além de estar prevista na Constituição Federal, como direitos da personalidade, e chancelada pela Justiça brasileira, através de resoluções do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), foi realizada pelo Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) da Comarca de Nova Mutum ((240 Km a norte da Capital).

Lucimeire, que recebeu na semana passada a nova certidão de nascimento com o nome do pai e dos avós paternos, descreveu como foi o momento de assinar o documento que leva Montilha no sobrenome: “fui tomada de alegria, emoção e muita satisfação, justamente porque, especialmente durante a adolescência, sentia dor, constrangimento e até vergonha por não ter o nome do meu pai na minha certidão. No espaço destinado a paternidade tinha ‘nada consta’, e isso era horrível. Mas, agora, tudo mudou. Acreditei no meu sonho, fui atrás e consegui”, declarou.

Ela conta que conheceu o pai aos 14 anos, quando foi com parentes a Pontes e Lacerda, cidade na região oeste do Estado (444 Km de Cuiabá), para tentar uma aproximação com o suposto pai, e, desde então, começaram a ter contato esporádico. “Foi um encontro emocionante, muito bom e choramos ao nos abraçar”, destacou. No entanto, o sonho do reconhecimento só foi concretizado 23 anos depois exatamente em 2023. Apesar de sempre ter tido a vontade e o desejo de ser reconhecida, Lucimeire Montilha sentia receio, e até medo, do pai não aceitar a oficialização.
 


A empresária Lucimeire Pinto Arruda Montilha conseguiu, aos 37 anos e 78 dias de vida, como faz questão de frisar, ser reconhecida oficialmente pelo pai. Essa proeza, que passa a dar novo sentido na história dessa mulher, além de estar prevista na Constituição Federal, como direitos da personalidade, e chancelada pela Justiça brasileira, através de resoluções do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), foi realizada pelo Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) da Comarca de Nova Mutum ((240 Km a norte da Capital).

Lucimeire, que recebeu na semana passada a nova certidão de nascimento com o nome do pai e dos avós paternos, descreveu como foi o momento de assinar o documento que leva Montilha no sobrenome: “fui tomada de alegria, emoção e muita satisfação, justamente porque, especialmente durante a adolescência, sentia dor, constrangimento e até vergonha por não ter o nome do meu pai na minha certidão. No espaço destinado a paternidade tinha ‘nada consta’, e isso era horrível. Mas, agora, tudo mudou. Acreditei no meu sonho, fui atrás e consegui”, declarou.

Ela conta que conheceu o pai aos 14 anos, quando foi com parentes a Pontes e Lacerda, cidade na região oeste do Estado (444 Km de Cuiabá), para tentar uma aproximação com o suposto pai, e, desde então, começaram a ter contato esporádico. “Foi um encontro emocionante, muito bom e choramos ao nos abraçar”, destacou. No entanto, o sonho do reconhecimento só foi concretizado 23 anos depois exatamente em 2023. Apesar de sempre ter tido a vontade e o desejo de ser reconhecida, Lucimeire Montilha sentia receio, e até medo, do pai não aceitar a oficialização.


Fonte: TJMT


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