MPES: Monitoramento do MPES indica maior quantidade de EPIs em Instituições de Permanência de Idosos

A verificação mensal feita pelo Centro de Apoio Cível e Defesa da Cidadania (CACC) do Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) constatou que houve redução de equipamentos de proteção individual (EPIs) insuficientes nas Instituições de Longa Permanência de Idosos (ILPIs) do Estado. Pelo segundo mês consecutivo durante o acompanhamento, nenhuma instituição apresentou falta de faceshield, sabão líquido e álcool a 70%.
 

Itens como máscara cirúrgica para o uso de residentes e profissionais que possuíam índices superiores 26% de insuficiência dentro das ILPIS, estão, no mês de novembro, com o percentual abaixo dos 5%. Entretanto, o relatório de 15 de novembro, que contou com a resposta de 82 instituições, indica que equipamentos essenciais para se evitar a disseminação da Covid-19 nas instituições, como capotes, botas e luvas impermeáveis, permanecem sendo apontados como ausentes e insuficientes.
 

Ressalta-se ainda que, no mês de novembro, máscara N95, capote, gorro, termômetro infravermelho e papel toalha sofreram aumento percentual de indisponibilidade em comparação com o mês de outubro. 
 

Esforços
 

As instituições filantrópicas e públicas, embora não sejam a maioria das respondentes, concentram a maior parte da falta dos EPIs, referentes às respostas apresentadas em setembro. Essa informação é de extrema relevância, pois vai ao encontro dos esforços empreendidos pelos promotores de Justiça do MPES junto aos gestores municipais e estaduais, a fim de que sejam assegurados os direitos dos idosos institucionalizados, principalmente, em equipamentos sociais e com o intuito de garantir a efetiva prestação de serviço público garantido constitucionalmente.
 

Veja o relatório


fonte: MPES