MPMS. Junho Prata: MPMS reforça campanha com ênfase no combate à violência institucional contra a pessoa idosa
segunda-feira, 16 de junho de 2025, 12h12
O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) está, mais uma vez, engajado na Campanha Junho Prata, em alusão ao Dia Mundial de Conscientização sobre a Violência contra a Pessoa Idosa, celebrado neste dia 15 de junho. As ações combatem as diversas formas de violência contra a pessoa idosa e, neste ano, a campanha do MPMS enfatiza o enfrentamento à violência institucional.
As denúncias de violência institucional são recorrentes e precisam ser enfrentadas com seriedade, considerando a ausência de marcas físicas, mas excessivo sofrimento psicológico, isolamento, depressão e até o afastamento dos serviços essenciais que deveriam acolher e proteger a pessoa idosa.
De acordo com a Promotora de Justiça Cristiane Barreto Nogueira, titular da 44ª Promotoria, a violência institucional inclui a falta de atendimento adequado nos órgãos públicos, informações imprecisas que obrigam os idosos a se deslocarem desnecessariamente entre setores, falta de empatia de servidores, tanto nos atendimentos em órgãos públicos quanto em hospitais e unidades de saúde, além do atendimento feito por pessoas despreparadas para lidar com as vulnerabilidades e peculiaridades da pessoa idosa.
“Esse tipo de violência, quase sempre invisível, gera sofrimento, desgaste físico e emocional, além de ferir direitos garantidos por lei”, reforça a Promotora de Justiça.
A 44ª Promotoria de Justiça, com apoio da 40ª Promotoria, e as Promotorias de Justiça do interior, desenvolvem uma série de ações para fortalecer a defesa dos direitos da população idosa, garantindo sua liberdade, dignidade e qualidade de vida.
Tipos de violência que precisam ser combatidos
A campanha Junho Prata tem como objetivo conscientizar sobre as principais formas de agressão que afetam a população idosa, como a institucional, física, psicológica e emocional, patrimonial e financeira, além da negligência, do abandono, da violência sexual, da discriminação e da exclusão social.
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Fonte: MPMS