Prevenção de abuso sexual infantil

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De acordo com o Centro Nacional de Prevenção e Controle de Lesões , “O abuso sexual infantil envolve induzir ou coagir uma criança a se envolver em atos sexuais. Inclui comportamentos como acariciar, penetrar e expor a criança a outras atividades sexuais ” ³ (como exibir, masturbar-se, espiar ou ver pornografia).
 

Quem é afetado?

O número de casos relatados de abuso sexual infantil pode variar amplamente, dependendo da definição de abuso usado e do sistema de coleta e comunicação dos dados. No entanto, os dados mais recentes sugerem que 26,6% das meninas e 5,1% dos meninos nos EUA sofrem abuso ou agressão sexual antes dos 18 anos de idade. ¹ No geral, estima-se que uma criança seja abusada sexualmente a cada 8 minutos nos EUA ⁴

O abuso sexual infantil afeta crianças de todos os níveis socioeconômicos. No entanto, pesquisas sugerem que vários subgrupos de crianças correm maior risco de vitimização, incluindo jovens LGBTQ, ⁵ jovens em um orfanato, ⁶ crianças com deficiências físicas e mentais ^7,8 e jovens sem teto e em fuga. ^9,10
 

Os autores de abuso e agressão sexual infantil são geralmente:
 

• Masculino (mais de 90%) ¹¹
   
• Uma pessoa conhecida pela criança (aproximadamente 50%) ¹¹
   
• Um membro da família da criança (aproximadamente 25–33%) ¹¹
   
• Maiores de 18 anos (76,8%), embora seja importante observar que quase 20% dos autores têm entre 12 e 17 anos ¹²
  
   

Impacto do abuso

As crianças que sofrem abuso sexual sofrem os efeitos ao longo da vida. Crianças e jovens vítimas de abuso sexual são mais propensos a se sentir impotentes e incapazes de controlar suas vidas; exibem comportamentos como depressão, bulimia, obesidade e anorexia, além de delinqüência e consumo excessivo de álcool; e sentir sintomas de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), como ansiedade e comportamento violento. ¹³ Eles também têm maior probabilidade de precisar de serviços de educação especial. ¹⁴
 

Para crianças vítimas de qualquer tipo de abuso infantil comprovado ou indicado, existe um custo médio por vida de US $ 210.012 por vítima. ¹⁵
 

Esforços de prevenção

Pesquisas mostram que as duas maneiras mais eficazes de prevenir o abuso são a educação e o treinamento de adultos e o treinamento de habilidades em crianças. ¹⁶ Quando programas baseados na escola são usados ​​em conjunto com o envolvimento dos pais, eles produzem mais benefícios do que qualquer abordagem individualmente. ¹⁶

Ao treinar adultos, os objetivos são fornecer a eles conhecimentos e habilidades para identificar os sinais de abuso, fazer referências apropriadas e criar laços fortes que incentivem a comunicação com as crianças. A pesquisa mostra que, quando os pais ou outros adultos atenciosos ensinam as crianças sobre abuso sexual, elas diminuem a probabilidade de que a criança seja vitimada. ¹⁶

Ao focar nas crianças, os objetivos são aumentar o conhecimento e o uso de estratégias que evitem a vitimização e criar uma atmosfera empoderadora que leve ao aumento das taxas de divulgação. ¹⁶ Estudos indicam que a probabilidade de uma criança denunciar abuso é um impedimento significativo para os autores ¹⁷ , e os autores podem ser menos propensos a vitimar uma criança com alta auto-estima que parece menos vulnerável. ¹⁸
 

Recomendações de política

As políticas mais econômicas que reduzem o abuso sexual infantil são os esforços de prevenção, e os esforços de prevenção mais eficazes ocorrem quando as crianças recebem um programa de prevenção na escola em conjunto com o envolvimento de um adulto que cuida.

A Coalizão Nacional para Prevenir o Abuso e Exploração Sexual de Crianças desenvolveu seis pilares de prevenção ¹⁹ para orientar os formuladores de políticas em direção a políticas eficazes. Integrando esses pilares ao nosso amplo entendimento da pesquisa sobre abuso sexual infantil, o Comitê para Crianças recomenda os seguintes esforços políticos:
 

• Advogar por financiamento para apoiar estratégias de prevenção comprovadas e pesquisa para avaliar práticas de prevenção promissoras.
   
• Apoiar a pesquisa sobre mensagens culturais direcionadas e divulgação para populações em risco. Além disso, implemente mecanismos de denúncia culturalmente apropriados que capacitem as pessoas em comunidades em risco a reconhecer e denunciar abusos e procurar ajuda.
   
• Desenvolver um amplo programa nacional de educação, identificando os sinais de abuso sexual infantil e as medidas para evitá-lo. Incorpore uma abordagem de duas gerações que tenha como alvo a criança e os pais / responsáveis ​​pela criança.
   
• Desenvolver um Centro Nacional de Assistência Técnica que, no mínimo, forneça informações sobre programas e práticas baseadas em evidências.
   

Referências

1. Finkelhor, D., Shattuck, A., Turner, HA, & Hamby, SL (2014). A prevalência ao longo da vida de abuso sexual infantil e agressão sexual avaliada no final da adolescência. Jornal de Saúde do Adolescente, 55 (3), 329-333.
2. DataBank de tendências filho. (2016). Maus-tratos a crianças: indicadores sobre crianças e jovens. Recuperado em http://www.childtrends.org/wp-content/uploads/2015/03/40_Child_Maltreatment.pdf
3. Fortson, BL, Klevens, J., Merrick, MT, Gilbert, LK, & Alexander, SP (2016). Prevenção do abuso e negligência de crianças: Um pacote técnico para políticas, normas e atividades programáticas. Atlanta, GA: Centro Nacional de Prevenção e Controle de Lesões, Centros de Controle e Prevenção de Doenças. Recuperado em http://www.cdc.gov/violenceprevention/pdf/can-prevention-technical-package.pdf
4. Rede Nacional de Estupro, Abuso e Incesto. (2016). Estatisticas. Recuperado de https://www.rainn.org/statistics
5. Instituto de Medicina e Conselho Nacional de Pesquisa das Academias Nacionais. (2013). Confrontando a exploração sexual comercial e o tráfico sexual de menores nos Estados Unidos. DOI: 10.17226 / 18358
6. Gluck, E. & Mathur, R. (2014). Tráfico sexual infantil e sistema de bem-estar infantil. Centro de Reforma e Defesa de Políticas do Estado. Recuperado em http://childwelfaresparc.org/wp-content/uploads/2014/07/Sex-Trafficking-and-the-Child-Welfare-System.pdf
7. Wilczynski, SM, Connolly, S., Dubard, M., Henderson, A. e Mcintosh, D. (2015). Avaliação, prevenção e intervenções para abuso entre indivíduos com deficiência. Psicologia nas escolas, 52 (1), 9–21.
8. Smith, N. & Harrell, S. (2013). Abuso sexual de crianças com deficiência: um instantâneo nacional. Instituto de Justiça VERA, Centro de Vitimização e Segurança. Recuperado em http://archive.vera.org/sites/default/files/resources/downloads/sexual-abuse-of-children-with-disabilities-national-snapshot-v2.pdf
9. Rew, L., Taylor-Seehafer, T. e Fitzgerald, ML (2001). Abuso sexual, uso de álcool e outras drogas e comportamentos suicidas em adolescentes sem-teto. Issues in Comprehensive Pediatric Nursing, 24 (4), 225–240.
10. Able-Peterson, T. e Meuleners, MJ (2009). Jovens sem-teto e exploração sexual: resultados de pesquisas e implicações práticas. Aliança Nacional para Acabar com os Sem-Abrigo. Obtido em http://www.endhomelessness.org/page/-/files/2559_file_Sexual_Exploitation_of_Homeless_Youth_10_2009.pdf
11. Douglas, EM, & Finkelhor, D. (nd). Ficha informativa sobre abuso sexual na infância. Recuperado em http://www.unh.edu/ccrc/factsheet/pdf/CSA-FS20.pdf
12. Snyder, HN (2000). Agressão sexual a crianças pequenas, conforme relatado à polícia: Características das vítimas, incidentes e ofensores - Um relatório estatístico usando dados do Sistema Nacional de Comunicação de Incidentes. Washington, DC: Departamento de Justiça dos EUA, Bureau of Justice Statistics.
13. Hornor, G. (2010). Abuso sexual infantil: conseqüências e implicações. Journal of Pediatric Health Care, 26 (6), 358-364.
14. Mullen, PE, Martin, JL, Anderson, JC, Romanos, SE, & Herbison, GP (1996). O impacto a longo prazo do abuso físico, emocional e sexual de crianças: um estudo comunitário. Abuso e negligência infantil, 20 (1), 7–21.
15. Fang, X., Brown, DS, Florença, CS, & Mercy, JA (2012). O ônus econômico dos maus-tratos infantis nos Estados Unidos e implicações para a prevenção. Abuso e negligência infantil, 36 (2), 156-165.
16. Finkelhor, D. & Dziuba-Leatherman, J. (1995). Programas de prevenção de vitimização: Uma pesquisa nacional sobre exposição e reações de crianças. Abuso e negligência infantil, 19 (2), 129–139.
17. Daro, D. & McCurdy, K. (1994). Prevenção do abuso e negligência de crianças: Intervenções programáticas. Child Welfare, 73 (5), 405-430.
18. Gibson, LE & Leitenberg, H. (2000). Programas de prevenção de abuso sexual infantil: eles diminuem a ocorrência de abuso sexual infantil? Abuso e negligência infantil, 24 (9), 1115–1125.
19. Coalizão Nacional para Prevenir Abuso e Exploração Sexual de Crianças. (2015). Seis pilares para prevenção. Recuperado em http://preventtogether.org/Resources/Documents/PreventionCoalitionPillarsFinal2015.pdf
    
     

Fonte: www.cfchildren.org