Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

MPPA participa de projeto piloto de combate ao desmatamento na Amazônia

terça-feira, 06 de abril de 2021, 12h48

O projeto vai usar inteligência artificial para prever riscos de desmatamentos. Os testes iniciam em abril.

O Ministério Público do Estado do Pará, através do Centro de Apoio Operacional de Meio Ambiente (Caoma) vem desenvolvendo o projeto “Combate aos Desmatamentos e Queimadas ilegais” com planejamento inicial em 2019 e operação a partir de janeiro de 2020.

As ações decorrem da formalização de Termos de Cooperação Firmados com o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas). As atividades do projeto passaram pela formalização das parcerias, realização de reuniões de planejamento e alinhamento com as Promotorias de Justiça, oficinas de treinamento e encaminhamento sistemático dos “alertas de desmatamento” identificados por satélites e devidamente georeferenciados, bem como identificação dos responsáveis pelas áreas mediante pesquisas no Sistema do Cadastro Ambiental Rural. Essas ações, contudo, partem da constatação do efetivo dano ambiental, posto que o desmatamento já ocorreu.

Agora se inaugura uma nova etapa com a proposta do Imazon quanto à possibilidade de fazer a aplicação piloto para construção de uma ferramenta de predição de regiões de desmatamento na Amazônia, com uso de Inteligência Artificial, resultando numa Multiplataforma com predição de desmatamento, que será público. Trata-se de projeto chamado “Inteligência Artificial para desenvolvimento de Plataforma de Apoio à Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia”, coordenado pelo Imazon  e Microsoft com apoio do Fundo Vale.

A ferramenta deve predizer riscos de desmatamento considerando variáveis como abertura de estradas não oficiais, dados socioeconômicos, dinâmicas de uso da terra, dentre outros fatores. A proposta é realizar o teste em parceria com o MPPA a partir de abril e lançamento da plataforma em agosto de 2021, tendo a Promotoria de Justiça Ambiental de Altamira como “piloto” do projeto, que tem como mérito a possibilidade de apresentar um cenário antevendo a possibilidade do desmatamento e acionando os mecanismos legais para acionamento dos mecanismos legais de controle e repressão.


Fonte: MPPA


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