Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

"Olhos Abertos para a Trombose" - 13/10: Dia Mundial da Trombose

sexta-feira, 16 de outubro de 2020, 11h06

Uma em cada quatro mortes no mundo está relacionada a uma doença silenciosa, com diagnóstico clínico difícil: a trombose. Acomete principalmente as veias das pernas (trombose venosa profunda) e os pulmões (embolia pulmonar), esta última, uma das principais preocupações de médicos após cirurgias de grande porte.


A trombose é a formação de coágulos potencialmente mortais na artéria (trombose arterial) ou veia (trombose venosa). Uma vez formado, o coágulo pode retardar ou bloquear o fluxo sanguíneo normal, e até se soltar e viajar para algum órgão. Isso pode resultar em lesão significativa, incluindo ataque cardíaco, derrame e o tromboembolismo venoso (TEV).


A data internacional, que em 2020 traz o tema: "olhos abertos para trombose", tem como objetivos aumentar a conscientização sobre a doença, reduzir o número de casos não diagnosticados, incrementar medidas para a prevenção baseada em evidências, incentivar sistemas de cuidados de saúde de forma a criar estratégias para garantir melhores práticas para sua prevenção, diagnóstico e tratamento e incrementar os recursos adequados para estas ações e o apoio à pesquisa para reduzir a carga da doença trombótica.


Os sintomas mais comuns são o inchaço e a dor. Até 60 por cento de todos os casos de TEV ocorrem associados a um fator de risco adquirido como cirurgias, imobilização, internação prolongada, uso de anticoncepcionais hormonais conjugados, gestação, viagem aérea longa, câncer, obesidade, entre outros. Todos esses fatores devem ser avaliados para se conhecer o risco do desenvolvimento de trombose, a fim de implementar medidas profiláticas.


O tratamento é feito com substâncias anticoagulantes (impedem a formação do trombo e a evolução da trombose), ou fibrinolíticos (destroem o trombo).


Dia 13/10/20, às 19 horas, hematologistas do Hemocentro da Unicamp abordam a conscientização, as dúvidas, a prevenção, o diagnóstico e o tratamento em uma live no canal da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, no Youtube.

Fonte: Ministério da Saúde


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