Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

AGU envia ao STF plano nacional para melhoria do sistema prisional

segunda-feira, 30 de setembro de 2024, 15h03

STF havia determinado que União e Conselho Nacional de Justiça elaborassem plano de forma conjunta

 

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Sede do Supremo Tribunal Federal, em Brasília - Foto: STF

 

A Advocacia-Geral da União (AGU) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta sexta-feira (27), plano nacional para a melhoria do sistema prisional brasileiro. Batizado como Pena Justa, o plano atende à determinação do STF no julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 347, em outubro de 2023, no qual o STF reconheceu a violação massiva de direitos fundamentais da população carcerária.

 

Na manifestação enviada à Corte, a AGU esclarece que o plano foi construído de forma colaborativa e democrática, contando com a participação de autoridades e órgãos dos três poderes, de associações e da sociedade. Foram disponibilizados mecanismos de participação popular como consultas e audiências públicas, segundo apontou a AGU.

 

A AGU recebeu a incumbência de gerir e reunir, por meio da Secretaria-Geral de Contencioso (SGCT), todas as documentações e subsídios prestados pelos ministérios. Dessa forma, o plano foi consolidado pela União a partir dos dados apresentados pelos ministérios envolvidos, bem como validado pela Casa Civil da Presidência da República.

 

A estrutura do plano está dividida em quatro eixos temáticos: controle da entrada e das vagas do sistema prisional (eixo 1); qualidade da ambiência, dos serviços prestados e da estrutura prisional (eixo 2); processo de saída da prisão e reintegração social (eixo 3); e políticas de não repetição do estado de coisas inconstitucional do sistema prisional (eixo 4).

 

A AGU ressalta ainda, na comunicação ao STF, que todas as outras determinações da Corte no âmbito do processo judicial estão sendo cumpridas e que a documentação necessária para homologação do plano está completa.

 

Após homologação pelo Supremo Tribunal Federal, a União terá três anos para execução do plano nacional.

 

Assessoria Especial de Comunicação Social

 

Fonte: AGU


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