Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

Projeto cria a Lista Suja do Racismo, com clubes de futebol condenados pela prática

por Da Reportagem/RM

sexta-feira, 01 de agosto de 2025, 15h33

 
Audiência Pública - A Lei 11.438/06 de Incentivo ao esporte e as experiências do setor esportivo. Dep. Bandeira de Mello (PSB-RJ)
Bandeira de Mello é o autor da proposta. Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados.
 

O Projeto de Lei 1069/25 cria a Lista Suja do Racismo, um cadastro nacional com a relação das equipes de futebol e das entidades de administração do esporte punidas por prática de racismo durante partidas.

 

Pelo texto em análise na Câmara dos Deputados, o cadastro será mantido por órgão do Sistema Nacional do Desporto e deverá divulgar as medidas e as ações dos clubes para combater o racismo e conscientizar os torcedores.

 

“A Lista Suja do Racismo inova ao estabelecer consequências econômicas diretas para os clubes que não controlam as torcidas ou os ambientes institucionais”, defendeu o autor da proposta, deputado Bandeira de Mello (PSB-RJ).

 

 

Principais pontos


Conforme a proposta, a inclusão dos nomes de equipes e entidades na Lista Suja do Racismo ficará condicionada à existência de:

 

 

Os nomes das equipes ou entidades permanecerão no cadastro nacional por um período de dois anos. Nesse período, equipes e entidades não poderão contratar com o setor público e nem dele receber patrocínios, subvenções ou benefícios fiscais.

 

Após dois anos, os nomes serão automaticamente excluídos do cadastro. No entanto, poderá ocorrer antes, se o interessado comprovar a realização de ações específicas de combate às práticas de discriminação em partidas de futebol.

 

Por fim, o projeto exige uma regulamentação posterior, que deverá abordar:

 

 

Próximos passos


O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões do Esporte; de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

 

Para virar lei, terá de ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.

 

 

Da Reportagem/RM
Edição – Rachel Librelon


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