Promotoria reúne para tratar de reclamações sobre alimentação ofertada para internos de unidade prisional

Nesta sexta-feira, 29, o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), através da 7ª Promotora de Justiça Criminal Magdalena Jaguar realizou reunião com integrantes do sistema de justiça para tratar de queixas sobre a qualidade da alimentação de internos da unidade prisional de Parauapebas. 

A Promotoria de Justiça havia realizado visita carcerária semestral no dia 26, momento em que foram relatadas reclamações dos internos sobre a qualidade da alimentação. As queixas eram sobre água nas marmitas, que não seria proveniente nem do caldo do feijão e nem da carne, além de que a carne vermelha seria muito fibrosa e impossível de ser mastigada.

Ainda no dia 26, vistoriou-se o local onde é preparado as marmitas que são servidas na refeição, em espaço de uma empresa terceirizada contratada pelo Estado do Pará. Dessa forma, verificou-se o acondicionamento de alimentos, a cozinha industrial e ainda a sala de corte de proteínas, que se encontrava desativada. 

Devido às condições da instalação da empresa, promoveu-se discussão no dia 29, na sala de reuniões do Ministério Público de Parauapebas para tratar sobre as reclamações repassadas pelos internos a respeito da alimentação e possíveis melhorias para atender a dieta de presos com problemas de saúde 

Estiveram presentes na reunião a Promotora de Justiça Magdalena Jaguar; a juíza da 2ª Vara Criminal de Parauapebas, Flávia Oliveira do Rosário; o Defensor Público Luiz Gustavo Bessa Albuquerque; a analista judiciária da 1ª Vara Criminal Thainá Costa Fajardo; o diretor da unidade prisional de Parauapebas, Francisco de Paula dos Santos, e a nutricionista Joelma de Abreu Furtado.

Por fim, deliberou-se que a vigilância sanitária seja notificada para inspecionar o local da empresa já que possui também diversos problemas na estrutura física, necessitando de reformas. Além disso, foi aberta uma Notícia de Fato e acordado entre as partes que a nutricionista visitaria o presídio in loco para verificar os problemas de saúde entre os internos para adaptar o cardápio às necessidades nutricionais.

Fonte:

Texto: 7ª Promotoria de Justiça Criminal de Parauapebas, com ediçaõ da Ascom/MPPA