Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

CÂMARA. Comissão aprova política de incentivo à educação continuada de idosos

quarta-feira, 25 de junho de 2025, 12h16

O texto segue em análise na Câmara do Deputados

Audiência Pública - Dia internacional de conscientização sobre o autismo. Dep. Luiz Couto (PT - PB)

Luiz Couto recomendou aprovar o texto com mudanças

 

A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que cria a Política Nacional de Incentivo à Educação Continuada 60+. O objetivo é promover a inclusão educacional e o desenvolvimento intelectual contínuo de pessoas com mais de 60 anos, por meio de cursos gratuitos de ensino superior e técnico.

 

Pela proposta, a nova política será implementada em instituições públicas e privadas de ensino que aderirem ao programa, observando algumas diretrizes, como:

  • oferta de cursos técnicos e superiores gratuitos;
  • modalidades de ensino presencial, semipresencial e a distância (EaD) adequadas às necessidades dos alunos;
  • flexibilidade nos horários das aulas; e
  • incentivo à capacitação contínua de professores para atender adequadamente o público 60+.
  •  

O texto permite que o governo federal conceda incentivos fiscais e apoio financeiro para viabilizar a gratuidade dos cursos.

 

Qualidade de vida
O texto aprovado foi o substitutivo apresentado pelo relator, deputado Luiz Couto (PT-PB), ao Projeto de Lei 4782/24, do deputado Capitão Augusto (PL-SP). Luiz Couto aproveitou emendas apresentadas na comissão e compatibilizou a redação original ao Estatuto da Pessoa Idosa.

 

Couto afirmou que o projeto contribui para a melhoria da qualidade de vida da população acima de 60 anos. “A proposta concretiza o comando da Constituição Federal que preconiza a participação na comunidade e a promoção do bem-estar da pessoa idosa como dever do Estado, da sociedade e das famílias”, disse.

 

Próximos passos
O projeto será analisado agora, em caráter conclusivo, pelas comissões de Educação, de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

 


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