TJDFT - Interface raça e envelhecimento: quais são os impactos no acesso a direitos?

Fatores como raça, classe social, gênero e escolaridade têm profundo impacto no processo de envelhecimento no Brasil. Segundo os dados do PNAD/IBGE, 53,6% da população brasileira é negra, mas apenas 48% da população idosa brasileira é negra. Esse fenômeno acontece por uma série de violações de direitos, que resultam na morte precoce de jovens e homens negros, que também sofrem com o encarceramento em massa.

A população negra tem menos acesso a serviços de saúde de qualidade e a políticas de segurança social, gerando muitos impactos na longevidade e qualidade de vida durante a velhice.

As mulheres negras são maioria em empregos precários e de baixa remuneração, como o trabalho das empregadas domésticas, que tiveram seus direitos trabalhistas regulamentados apenas em 2013. As idosas negras costumam acumular as funções de provedora e cuidadora de suas famílias, impactando em sua saúde e no acesso a direitos e cuidados necessários para envelhecer com dignidade.

A Central Judicial do Idoso (CJI) é um serviço destinado à pessoa idosa do Distrito Federal que tenha seus direitos ameaçados ou violados e que necessite de orientação e atendimento da Justiça. A população idosa apresenta grande diversidade de experiências e acessos a direitos. 

O TJDFT acredita na inclusão e no respeito à diversidade como pilares de uma Justiça acessível para todas as pessoas. 

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