Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

TJDFT: Juíza da 2ª VIJ-DF fala à Rádio Justiça sobre adultização infantil

quinta-feira, 04 de setembro de 2025, 12h22

Em reportagem nessa quarta-feira, 3/9, a Rádio Justiça repercutiu a atuação do TJDFT na proteção de crianças e adolescentes contra a adultização infantil — exposição precoce a conteúdos e comportamentos inadequados, especialmente nas redes sociais. Ouça na íntegra a notícia da Rádio Justiça.

 

juíza da 2ª Vara da Infância e da Juventude do TJDFT, Paula Ramalho, alertou sobre os riscos de manter perfis de crianças em redes sociais e destacou a importância do diálogo e da supervisão familiar: “em relação à criança, ou seja, menores de 12 anos, é importante que as famílias compreendam e implementem a prática de não manter perfis de crianças em redes sociais, até mesmo porque os termos de uso dessas plataformas em geral proíbem menores de 12 anos de ter perfis, afirmou a magistrada. 

 

Em relação aos adolescentes, a juíza ressaltou que é importante que eles sejam orientados dos riscos do compartilhamento de imagens e de manter contato com estranhos na internet. Para ela é essencial que as famílias se coloquem como um canal seguro ao qual o adolescente possa reportar qualquer comportamento estranho que ele veja por parte de terceiro. "Com esses cuidados e também com a adoção de ferramentas de controle parental para poder supervisionar esse uso, é possível construir uma internet mais segura para nossas crianças e adolescentes”, disse Paula Ramalho.  

 

psicólogo do Núcleo de Avaliação para a Proteção Integral - NUAPRI do TJDFT,  Reginaldo Torres, também reforçou os impactos emocionais e sociais da adultização, especialmente entre meninas.  

 

A Rádio Justiça informou que em casos de violação de direitos, é possível acionar o Conselho Tutelar mais próximo, a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), o Disque 125 (Secretaria de Justiça e Cidadania do DF) ou o Disque 100 (Disque Direitos Humanos).

 

FONTE: TJDFT


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