TJPA - Projeto Minha Escola, Meu Refúgio orienta sobre abuso infantil
por Coordenadoria de Imprensa | TJPA
quarta-feira, 24 de maio de 2023, 16h34
A equipe do projeto “Minha Escola, Meu Refúgio”, idealizado pela juíza titular da 1ª Vara de Crimes contra Crianças e Adolescentes de Belém, Mônica Maciel Soares Fonseca, participou nesta terça-feira, 23, do seminário “Descortinando a violência: Um olhar para o enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes no contexto amazônico”, realizado pela Fundação ParáPaz, na Usina da Paz Cabanagem. Na ocasião, a equipe esclareceu os objetivos do projeto.
Durante a explanação, a juíza Mônica Maciel, junto da equipe multidisciplinar da Vara, sobre as mudanças de comportamento de crianças de adolescentes vítimas de violência, o papel da escola, dos pais, além de como proceder no caso de suspeita de abusos e como trabalhar a prevenção da violência com crianças e adolescentes de diferentes faixas etárias. No total, 200 pessoas participaram do seminário, entre assistentes sociais, cidadãos da comunidade e alunos de Serviço Social.
Nos próximos dias 25 e 26, respectivamente na Usipaz Terra Firme e na Usipaz Marituba, a equipe do projeto também participará dos eventos em continuação ao seminário, que é alusivo ao Meio Laranja - Campanha Nacional Contra o Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescente. A ideia é orientar a respeito de como identificar os sinais de abusos em crianças e adolescentes ao público presente.
Intuito - O projeto “Minha Escola, Meu Refúgio” leva palestras à comunidade escolar e instituições no intuito de possibilitar a identificação de sinais de abusos contra crianças e adolescentes. Idealizado a partir de experiências verificadas nos casos em tramitação na Vara, em que foi constatado que a maioria dos crimes sexuais contra o público infantojuvenil são praticados por familiares, o projeto se baseia na percepção que, no ambiente escolar os alunos estabelecem vínculos de confiança e afeto com professores, capazes de identificar sinais de mudança de comportamento indicativos de que alunos podem ter sido vítimas de violência.
Fonte: TJPA