Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

Estudantes dialogam com juízas sobre violências cotidianas contra mulheres

por Diretoria de Comunicação - Dicom TJAL

segunda-feira, 06 de março de 2023, 16h56

Cerca de 200 estudantes da rede estadual de ensino participaram de uma roda de conversa sobre violência de gênero, nesta segunda-feira (6), no Teatro Deodoro. O evento foi promovido pelo Judiciário de Alagoas, em parceria com a Diretoria de Teatros de Alagoas (Diteal).

 

Os alunos das escolas estaduais Silveira Camerino e Princesa Isabel debateram o tema "Relações de Gênero e Violência Cotidiana", e trouxeram relatos pessoais e dúvidas para as juízas Lívia Mattos e Natália Castro, e a servidora Andrea Santarosa, mediadora do evento.

 

“A gente fez essa roda de conversa para conscientizar os adolescentes da importância de compreenderem as questões de gênero relacionadas à mulher. E, claro, o tema que acaba surgindo são as violência psicológica, física, sexual e patrimonial”, explicou a juíza Lívia Mattos.

 

Após ouvir as magistradas, uma adolescente de 15 anos pediu a palavra e contou sobre sua vivência pessoal. “Meu pai não é uma pessoa presente afetivamente. Ele é uma pessoa agressiva verbalmente. E por minha mãe, durante muito tempo, ser dona de casa, nem sempre trabalhar fora, ele acaba a tratando como inferior. É doloroso não ter respeito”, compartilhou a estudante.

 

O desembargador Tutmés Arian, que está a frente da Coordenadoria da Mulher do Judiciário, enfatizou que é essencial esclarecer a juventude sobre as formas mais sutis nas quais a violência contra a mulher se manifesta.

 

“A primeira tarefa é esclarecer a juventude em torno dessas manifestações. A segunda é, a partir desse desse delineamento, evitar que eles reproduzam esse tipo de violência, e se comprometam a construir uma sociedade não violenta contra a mulher no espaço doméstico”, avalia o desembargador.

 

Da parte do Judiciário, a atividade foi viabilizada conjuntamente pelo Centro de Cultura e Memória (CCM), Programa Cidadania e Justiça na Escola e Coordenadoria da Mulher.

 

Fonte: TJAL

 


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