Pref-JF: Procon de Juiz de Fora divulga pesquisa sobre riscos da publicidade infantil de alimentos
quarta-feira, 09 de outubro de 2024, 16h03
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A Agência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) divulga nesta terça-feira, 8, a pesquisa ‘Segurança Alimentar e Publicidade Infantil de Alimentos’, especial para o Dia das Crianças. O levantamento é focado nos malefícios de alimentos industrializados e ultraprocessados, enquanto produtos destinados para crianças e adolescentes no mercado de consumo. A pesquisa pode ser conferida na íntegra aqui.
A pesquisa traz a comparação de preços entre produtos alimentícios que possuem a mesma composição em embalagens diferentes, sendo uma comum e outra com apelo para o público infantil, como personagens de desenho animado e identidades visuais coloridas. O levantamento apontou que os produtos vendidos como infantis geralmente são mais caros, tanto em lojas físicas quanto em lojas online.
O Procon/JF traz ainda orientações em relação à tabela e aos rótulos nutricionais na pesquisa, especificando o que a embalagem deve conter sobre a descrição do produto. Alguns fatores importantes a serem observados pelos responsáveis na hora das compras são os teores de gordura, sódio e açúcar adicionado em relação ao valor nutricional do alimento. O Procon/JF também alerta para o risco de obesidade infantil e desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), como diabetes, colesterol alto e doenças cardíacas, a partir do consumo excessivo de alimentos ultraprocessados vendidos nas publicidades como produtos para crianças.
A gerente do Departamento de Estudos, Pesquisas e Projetos (DEPP) do Procon/JF Gisele Zaquini reforça que “alertar consumidores, adultos e crianças, é também tarefa indispensável às ações do Procon e é importante apresentar informações sobre como se comporta o mercado de consumo para garantir os direitos do público infantil, principalmente quanto à publicidade, à precificação e à segurança alimentar de produtos destinados a esses consumidores hipervulneráveis.”