MPMG - Tribunal do Júri de Virginópolis condena homem a mais de 32 anos de prisão por homicídio qualificado
quinta-feira, 10 de julho de 2025, 11h37
Nessa terça-feira, 8 de julho, o Tribunal do Júri de Virginópolis condenou um homem a 32 anos e 8 meses de prisão pela prática dos crimes de homicídio qualificado e porte ilegal de arma de fogo.
Conforme a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o crime ocorreu no início da noite de 21 de setembro de 2024, no centro da cidade de Sardoá, no Vale do Rio Doce.
Segundo a denúncia, o crime foi praticado por motivo fútil, já que o disparo foi efetuado pelo simples fato de o acusado não ter acreditado no nome da vítima, e com recurso que dificultou a defesa da vítima, uma vez que o denunciado era desconhecido, abordou inesperadamente a vítima na rua e disparou de forma repentina, sem que ela pudesse esboçar qualquer reação.
Durante o julgamento, o Ministério Público destacou ainda as graves circunstâncias do crime, praticado na presença de uma criança de nove anos que chamava a vítima de "pai", demonstrando o vínculo afetivo existente.
Para o promotor de Justiça Lucas Augusto Resende Monteiro “a condenação representa o resultado do trabalho conjunto entre as instituições do sistema de justiça criminal. A Polícia Civil foi eficiente na localização e prisão do acusado e na colheita dos elementos investigativos que comprovavam que o crime foi praticado por ele; o Ministério Público atuou com rigor na condução do caso, desde a denúncia até o julgamento pelo Tribunal do Júri, garantindo amparo aos familiares da vítima; e o Poder Judiciário fixou uma pena condizente com a extrema gravidade dos crimes praticados. Este resultado reafirma o compromisso das instituições no combate à impunidade e à violência letal, demonstrando que crimes dessa natureza receberão a resposta adequada do Estado."