Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

Magistrada e servidoras do TJDFT palestram sobre violência doméstica em Planaltina

quinta-feira, 20 de abril de 2023, 11h48

Audiodescrição: Juíza Gisele Sertã e assessora de gabinete Wéllida Brito sentadas às mesa no Palco do Auditório onde foi realizado o evento. A juíza é uma mulher branca de cabelos pretos lisos, veste uma camisa branca. Wéllida é uma mulher branca, de cabelos cacheados e castanhos, veste uma camisa branca e um terninho vermelho.

 

A Juíza substituta do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Planaltina, Gisele Sertã, participou, na última quinta-feira, 13/4, do “Papo Feminino”, evento realizado pelo CREAS da cidade para promover a reflexão e a conscientização sobre violência doméstica e de gênero.  

 

A assessora de gabinete, Wéllida Brito, e a psicóloga Priscila Parada, do Núcleo Judiciário da Mulher (NJM) do TJDFT, também participaram da palestra, que reuniu cerca de 120 mulheres atendidas pelo CREAS na região e contou, ainda, com apresentações de violino e ballet. 

 

As convidadas abordaram temas como os impactos da violência doméstica na vida das mulheres; os fatores de proteção para evitar a reiteração de condutas violentas; as formas de violência; como funciona o ciclo de violência doméstica; medidas protetivas e as consequências do descumprimento; bem como o sistema de monitoração e proteção oferecido pela Justiça do DF, que inclui os serviços do Provid/DF e os aplicativos Viva Flor, Dispositivo Móvel de Proteção à Pessoa (DMPP) e tornozeleira eletrônica.  

 

Audiodescrição: imagem do auditório onde foi realizado o evento com a presença de cerca de 120 pessoas, todas sentadas.

 

Segundo a magistrada, o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher depende do envolvimento de toda a sociedade e é de extrema importância o trabalho em rede. “As causas da violência doméstica são diversas, de modo que são muito importantes os grupos reflexivos de mulheres e homens, espaços de reflexão em que são possíveis atribuir um novo sentido à passagem pela Justiça”, explica.  

 

A Juíza avalia que o contato com a população é imprescindível para a qualidade da prestação jurisdicional, pois é por meio dessa aproximação que se tem conhecimento das dificuldades enfrentadas pelas vítimas para registrar ocorrência policial, requerer medidas protetivas e às relacionadas ao próprio trâmite processual da Justiça.  “A aproximação da Justiça com a comunidade cria um canal de comunicação para fortalecer a proteção da vítima e mostrar o compromisso do Judiciário no enfrentamento da violência doméstica”, pondera a magistrada.  

 

Fonte: Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios – TJDFT


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