Máquinas autônomas

O artigo do InfoMoney descreve a transição da inteligência artificial (IA) de uma ferramenta de automação para uma entidade autônoma capaz de tomar decisões de negócios sem intervenção humana direta, um fenômeno que marca o cenário empresarial de 2025.

O autor destaca que, ao contrário dos modelos anteriores que apenas sugeriam ações, as novas IAs multimodais e agentes baseados em LLMs (Grandes Modelos de Linguagem) possuem a capacidade de entender, decidir e agir em milissegundos, superando largamente a velocidade de reação humana em áreas críticas como a precificação dinâmica, gestão de inventário, logística e concessão de crédito, com exemplos práticos de gigantes como a Amazon e o Walmart.

Esta mudança de paradigma exige uma nova governança digital onde o papel do gestor deixa de ser o de aprovar cada escolha para passar a ser o de definir os limites, as políticas e os protocolos de intervenção, assemelhando-se a um piloto de avião que monitoriza sistemas automáticos.

Esta autonomia contudo, traz riscos como a amplificação de erros em escala e a dependência tecnológica, impondo às empresas o desafio estratégico de equilibrar a delegação de decisões à máquina com a supervisão humana necessária para garantir o alinhamento com os valores corporativos e a competitividade num mercado onde a lentidão se tornou sinônimo de prejuízo.

FONTE: infoMoney