Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

Tendências e novidades para a Cibersegurança em 2026

quinta-feira, 11 de dezembro de 2025, 16h14

Tendências e novidades para a Cibersegurança em 2026

 

A crescente digitalização dos negócios e a sofisticação das ameaças colocam o ano que vem como decisivo para a Cibersegurança. De acordo com o relatório Predictions 2026: Cybersecurity And Risk, da Forrester, teremos pela frente um período igualmente desafiador a 2025: a combinação entre instabilidade geopolítica e a adoção acelerada de novas tecnologias por cibercriminosos exigirá que líderes de Segurança, risco e privacidade reforcem não apenas suas defesas, mas também a preparação humana para enfrentar esse novo cenário.

 

Com ameaças em constante evolução e ambientes digitais mais complexos, o momento é de revisão estratégica, capacitação de equipes e adoção de uma abordagem integrada de proteção. Para orientar empresas a estarem preparadas para esse cenário, Daniel Tieppo, especialista em Segurança Digital e Diretor Executivo da HexaDigital, destaca cinco tendências que devem dominar a agenda corporativa e definir novos parâmetros de proteção.

 

Ransomware mais sofisticado e persistente


O ransomware (tipo de software malicioso que emprega criptografia, evitando que a vítima tenha acesso aos Dados), segue como a principal preocupação de empresas de todos os portes, impulsionado por técnicas de ataque mais avançadas e estruturas criminosas profissionais. “Vemos uma sofisticação crescente nas táticas de sequestro digital, e o ransomware continuará sendo uma das formas mais eficazes de interromper operações críticas e pressionar organizações vulneráveis”, explica Tieppo. O executivo reforça que backups resilientes, respostas automatizadas e detecção avançada serão essenciais em 2026.

 

 

 Expansão da IoT e aumento da superfície de ataque


A popularização de dispositivos conectados, de sensores industriais a equipamentos domésticos usados no trabalho híbrido, cria novos vetores de risco. “Cada dispositivo mal configurado é uma porta aberta para invasores. A segurança da IoT será um tema central no próximo ano, especialmente com a expansão do 5G e de ambientes distribuídos”, afirma Tieppo. A recomendação é investir em segmentação de rede, inventário automatizado e políticas rígidas de autenticação.

 

Inteligência Artificial na defesa e no ataque


Modelos avançados de IA serão utilizados tanto por equipes de segurança quanto por grupos criminosos. Sistemas maliciosos autônomos podem planejar invasões em larga escala, enquanto soluções de defesa ganham capacidade de prever ameaças e agir em tempo real. “A IA será arma e escudo. O uso responsável e estratégico dessas tecnologias definirá quem estará mais preparado para se proteger”, destaca Tieppo.

 

Pressão pela adoção de criptografia pós-Quântica


Com a evolução da computação quântica, empresas começam a repensar suas bases de criptografia. Algoritmos tradicionais podem se tornar vulneráveis nos próximos anos, acelerando a migração para padrões resistentes ao poder computacional Quântico. “Pensar na proteção de longo prazo é fundamental. Organizações visionárias já começam a testar e planejar a transição para mecanismos pós-Quânticos”, reforça o especialista.

 

Segurança Digital como pilar de governança


Além das tecnologias, a governança ganha papel central, impulsionada pelo aumento dos riscos, pela pressão regulatória e pela expansão dos Seguros Cibernéticos. “Não basta investir apenas em ferramentas, é preciso cultura de segurança, processos maduros, auditoria contínua e preparo para incidentes. Em 2026, Segurança Digital será sinônimo de confiabilidade e continuidade do negócio”, conclui Tieppo.

 

Fonte: InforChannel.


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