Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

Escola expulsa 4 alunos por divulgação de "falsos nudes"

quarta-feira, 25 de setembro de 2024, 16h53

O caso também é investigado pela Delegacia Especializada do Adolescente (DEA). 

 

A fachada da Escola Adventista Centro América, em Cuiabá

 

 

 

A Escola Adventista Centro América, em Cuiabá, expulsou quatro alunos envolvidos na criação e compartilhamento de falsos nudes contra um grupo de meninas e uma professora. De acordo com a assessoria de imprensa da instituição, foram expulsos dois alunos de 14 anos, um de 13 e outro de 12.

 

A escola não descarta a possibilidade de novas expulsões, já que o caso segue sendo investigado internamente. As imagens teriam começado a circular em grupo fechado desde agosto e o compartilhamento só foi descoberto na última semana. Três alunas e a professora registraram um boletim de ocorrência e o caso é investigado pela Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) de Cuiabá.

 

“A partir das informações sobre o caso de ciberbullying, o Colégio Centro América informa que os responsáveis pela criação e compartilhamento do conteúdo vexatório foram submetidos à transferência compulsória”, informou a instituição por meio de nota divulgada na tarde desta terça-feira (24). 

 

As imagens com falsos nudes são criadas a partir de Inteligência Artificial (IA), usando apenas uma imagem nítida do rosto da vítimas. Ainda na nota, a escola informou que tem oferecido apoio às alunas e a professora e já possui programas regulares de combate à violência e ao bullying.

 

“Um exemplo disso são as reuniões semanais que acontecem em todas as unidades da rede Adventista, onde temas como valorização, ética estudantil e moral são abordados por profissionais capacitados, em conjunto com os alunos”, diz trecho do documento.

 

“Salientamos que a Instituição Adventista repudia qualquer ato de violência ou ciberbullying, tanto dentro quanto fora de seus domínios, e está sempre vigilante na proteção da integridade física e moral dos seus alunos e colaboradores. Ressaltamos também que o caso está sendo acompanhado por órgãos públicos competentes”, diz outro trecho.

 

FONTE: Midia News


topo