Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

“A transformação dos sistemas alimentares é uma escolha política que demanda coragem e solidariedade”, destaca Lilian Rahal

sexta-feira, 04 de julho de 2025, 13h59

Enquanto mais de 735 milhões de pessoas vivem em situação de fome no mundo, mais de um bilhão de refeições são desperdiçadas diariamente, por todo planeta. Os números são da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). No Brasil, os significativos 85% de queda na insegurança alimentar severa em 2023 mostram que o país está no caminho para repetir o feito de 2014, e sair mais uma vez do Mapa da Fome.

 

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Os esforços têm sido muitos. As parcerias firmadas entre organizações internacionais e governos, a criação da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, a retomada de um conjunto de políticas públicas de promoção do direito humano à alimentação adequada, são algumas das iniciativas que voltam a colocar o Brasil em posição de destaque entre os círculos de debates internacionais acerca da construção de caminhos para o enfrentamento do problema e do fortalecimento de sistemas alimentares mais saudáveis e sustentáveis.

 

Esse cenário interno foi tema de debates durante a London Climate Action Week. O evento, realizado em Londres, Inglaterra, foi promovido pela embaixada do Brasil e reuniu autoridades e lideranças da sociedade civil dos dois países. A secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Lilian Rahal, esteve entre a comitiva de lideranças brasileiras que participaram da programação, realizada ao longo da semana de 23 a 26 de junho.

 

Nas duas sessões do evento, a secretária destacou estratégias do governo brasileiro para garantir o direito humano à alimentação adequada, com foco em cidades e populações vulneráveis. Ao lado da ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, do diretor-executivo da Ação da Cidadania, Kiko Afonso, de representantes do governo britânico e de agências internacionais, Lilian apresentou a visão brasileira para a transformação dos sistemas alimentares, com foco especial nos desafios urbanos e nas desigualdades sociais agravadas pela crise climática.

 

A secretária ressaltou ainda a urgência de transformar os sistemas alimentares, que hoje produzem exclusão social, insegurança alimentar e impactos ambientais severos. “Metade da população mundial sofre com dietas inadequadas – seja pela escassez ou pela baixa qualidade dos alimentos. A transformação dos sistemas alimentares é uma escolha política, e precisamos fazê-la com coragem e solidariedade”, afirmou.

 

Fonte: Governo Federal.


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