MDS e ONU construirão memorando de entendimento focado em políticas para crianças e adolescentes

Com o objetivo de construir estratégias para a implementação do Programa de Cooperação entre o Governo do Brasil e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o organismo internacional promoveu, nesta quarta-feira (10.05), em Brasília, o Diálogo Estratégico com ministérios e representantes de diversos estados, regiões e da sociedade civil.

“Pretendemos, ainda neste semestre, concluir as condições de celebração de um memorando de entendimento que visa implementar atividades em conjunto relacionadas às crianças e aos adolescentes”, disse o ministro. “Para celebrar esse memorando, temos a necessidade de ouvir. Então, este momento de diálogo estratégico é fundamental para que tenhamos as bases para a celebração de um memorando voltado para uma política nacional que vai integrar municípios, estados e Governo Federal”, explicou.

Entre as estratégias apontadas como essenciais, está o fortalecimento de equipamentos públicos e de políticas como o Sistema Único de Assistência Social (SUAS). “Com diálogo, vamos enfrentar os grandes desafios do nosso país, que não são pequenos. O MDS, por uma determinação do presidente Lula, deseja reatar todos os laços possíveis para essa reconstrução política. Reativar toda uma rede de assistência social para garantir as condições de integrar o Cadastro Único”, pontuou Wellington Dias.

Representante do Unicef no Brasil, Youssouf Abdel-jelil, reafirmou o trabalho conjunto. “Agradeço a parceria do ministério, do Governo Federal, dos governos estaduais e municipais para a proteção das crianças da violência, da exploração, da discriminação, do abuso e da negligência. De verdade, vamos trabalhar juntos em uma parceria perfeita”, afirmou.

Youssouf Abdel-jelil também destacou a importância de eliminar a pobreza infantil por meio da expansão do acesso a um sistema de proteção social inclusivo. “Queremos apoiar o ministério no fortalecimento do SUAS. Para cada uma dessas prioridades, certamente temos a possibilidade da ação conjunta, com estratégias específicas para cada público e abordagens intersetoriais, olhando a diversidade de pessoas e setores das políticas públicas”, argumentou.

Fonte: Governo Federal.