SENAPPEN participa de reunião na Embaixada da República Islâmica do Irã
segunda-feira, 17 de novembro de 2025, 17h35
Objetivo é apresentar as práticas relacionadas à aplicação de penas alternativas e os métodos de monitoramento da execução penal brasileira

Brasília/DF, 17/11/2025 - A Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN) participou, no dia 11 de novembro, de uma reunião na Embaixada da República Islâmica do Irã. O encontro diplomático tem o objetivo de apresentar as práticas relacionadas à aplicação de penas alternativas e os métodos de monitoramento da execução penal brasileira.
Na ocasião, a equipe da SENAPPEN apresentou as políticas públicas e as experiências brasileiras na implementação de penas alternativas ao encarceramento, incluindo o uso da monitoração eletrônica como ferramenta de acompanhamento e responsabilização. Os representantes iranianos também compartilharam informações sobre o funcionamento do sistema penal do país, favorecendo uma troca de experiências voltada ao aprimoramento de práticas e à cooperação internacional.
Representando a SENAPPEN, estiveram presentes o coordenador nacional de Alternativas Penais, Cleober Pires, e a colaboradora eventual da Coordenação Nacional de Monitoração Eletrônica (COMEL), Emanuele Dallabrida Mori. Pela Embaixada iraniana, participou o Segundo-Secretário Mehdi Dehghan.
O diálogo reforçou o interesse mútuo em ampliar a colaboração institucional entre Brasil e Irã em temas sensíveis da política penal contemporânea. Para o coordenador nacional de Alternativas Penais, a aproximação entre os países fortalece iniciativas voltadas à humanidade de execução penal.
“A Política Nacional de Alternativas Penais representa um compromisso do estado brasileiro com a dignidade da pessoa humana, a redução da prisão desnecessária e a ampliação de respostas penais qualificadas. Este diálogo com a Embaixada da República Islâmica do Irã reforça nossa disposição em compartilhar experiências, construir soluções conjuntas e fortalecer a cooperação internacional em temas sensíveis, como a monitoração eletrônica e as alternativas ao encarceramento. A aproximação entre os países amplia a capacidade institucional de ambos os sistemas de justiça e contribui para políticas penais mais humanas, eficazes e alinhadas às diretrizes internacionais”, destaca.
A reunião integra os reforços da SENAPPEN para ampliar a articulação internacional e promover práticas penais mais eficientes, cooperativas e compatíveis com as diretrizes de direitos humanos.