Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

TJAL: PCJE promove visita inclusiva para alunos com deficiência visual ao CCM do TJAL

segunda-feira, 25 de agosto de 2025, 15h18

 

Ação foi conduzida pelo juiz Claudemiro Avelino e pela diretora do Museu, Irina Costa.

 

O Programa Cidadania e Justiça na Escola (PCJE) levou, na tarde desta terça-feira (19), alunos do Centro Estadual Cyro Accioly e do CAP, instituição voltada para a Educação Inclusiva de Pessoas com Deficiência Visual, ao Centro de Cultura e Memória (CCM) do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL).

A visita destacou a acessibilidade do espaço, que conta com recursos adaptados para garantir a participação de todos os visitantes. A atividade foi conduzida pela diretora do CCM, Irina Costa, e pelo juiz Claudemiro Avelino, curador do espaço. O magistrado ressaltou que a proposta do centro sempre buscou a inclusão.

"Nosso projeto museológico abrange desde o início essa acessibilidade para qualquer pessoa com deficiência. Não foi diferente com os visitantes com deficiência visual, que hoje nos deram o prazer dessa presença e puderam conhecer de perto o trabalho de resgate da memória", afirmou.

A diretora Irina Costa explicou que a experiência foi marcada pelo aprendizado mútuo.

"Foi um dia muito especial, conseguimos mostrar que o CCM é para todos. Durante a tarde, tivemos contação de histórias tanto deles quanto nossas, então, além de ensinar, hoje também aprendemos. Além disso, abrimos acesso a objetos que normalmente não podem ser tocados, para que eles tivessem uma experiência sensorial, afinal, eles enxergam com as mãos", destacou.

 

Impressões dos visitantes

Aluna do Centro Educacional Cyro Accioly interage com ferramente de acessibilidade do CCM. Foto: Kenny Lucas - Ascom/Esmal

 

A visita também ficou registrada na memória dos alunos. Eugênio José da Silva, de 62 anos, disse que a oportunidade trouxe descobertas únicas.

"Sempre passava em frente ao CCM, mas nunca tinha entrado. Hoje pude tocar, sentir e aprender sobre a história. É uma alegria, porque a gente percebe o quanto evoluímos e que a acessibilidade é possível de verdade", afirmou.

Já Maria Lúcia Barbosa, de 69 anos, disse que se sentiu acolhida. "Descobri coisas que não conhecia, como o mapa e a deusa da justiça. O museu está preparado para nos receber, o ambiente é aconchegante e os profissionais foram muito cuidadosos conosco."

A servidora do PCJE, Conceição Marques, reforçou que a iniciativa vai além da adaptação estrutural.

"Hoje vimos na prática que o espaço está preparado para esse público, com placas em braile, equipe atenta e recursos que permitem a interação. Com certeza, eles irão sair daqui com descobertas reais e conhecimento", avaliou.

O CCM funciona no antigo prédio da Presidência do TJAL, no Centro de Maceió, e é dedicado à preservação da memória do Judiciário e da história alagoana.

 

Fonte: TJAL


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