MPAC discute direitos dos adultos com Transtorno do Espectro Autista

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio do Grupo de Trabalho na Defesa dos Direitos das Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (GT-TEA) realizou nesta quarta-feira, 19, a primeira reunião para tratar sobre o acesso de adultos com autismo a serviços essenciais.

A reunião foi conduzida pela coordenadora do GT-TEA, procuradora de Justiça Gilcely Evangelista e contou com a presença da promotora de Justiça Diana Tabalipa Pimentel e de representantes da Universidade Federal do Acre (Ufac), da Defensoria Pública do Estado (DPE) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Além das instituições, o encontro teve a participação de integrantes de associações da causa autista no Acre, profissionais especializados e de pessoas adultas com TEA, que deram depoimentos sobre as demandas desse público específico.

Conforme foi relatado, o autismo na vida adulta vem acompanhado de muitos desafios e o primeiro deles consiste na necessidade de atendimento especializado para realização do diagnóstico tardio e o acompanhamento adequado após o diagnóstico. Foi mencionado também a invisibilidade e preconceito enfrentados em ambientes como universidade e mercado de trabalho.

A procuradora de Justiça Gilcely Evangelista afirmou que a reunião é a primeira de uma série de diálogos com especialistas, poder público e sociedade civil, buscando fazer um diagnóstico das necessidades de pessoas com autismo, para guiar a atuação do GT-TEA.

“Essa é nossa primeira reunião sobre a causa dos autistas adultos. O que estamos fazendo aqui é pontuar as principais demandas a fim de fazer o fechamento de um diagnóstico. Uma das questões mais importantes que foram levantadas é a conscientização e sensibilização da sociedade para o acolhimento a pessoas com TEA nos mais diferentes espaços”, concluiu.

Fonte: MPAC