Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

Dia Internacional de Pessoas Afrodescendentes

por secretário-geral das Nações Unidas, António Guterr

sexta-feira, 30 de agosto de 2024, 17h27

Devemos nos basear no trabalho das pessoas de ascendência africana, agregando ações globais para erradicar o flagelo do racismo e da discriminação racial.

 

 

Década, a comunidade internacional reconhece que os povos afrodescendentes representam um grupo distinto cujos direitos humanos precisam ser promovidos e protegidos. Cerca de 200 milhões de pessoas autoidentificadas como afrodescendentes vivem nas Américas. Muitos outros milhões vivem em outras partes do mundo, fora do continente africano.

 

 

Legenda: Ao declarar a Década Internacional de Afrodescendentes (2015-2024), a comunidade internacional reconheceu que os povos afrodescendentes representam um grupo distinto cujos direitos humanos precisam ser promovidos e protegidos. Cerca de 200 milhões de pessoas auto-identificadas como afrodescendentes vivem nas Américas.

 

Foto: © Solange Souza/UNFPA.

 

No Dia Internacional dos Povos Afrodescendentes, homenageamos as imensas e diversas contribuições das pessoas afrodescendentes para o vasto espectro de realizações humanas e seus incansáveis esforços para criar um mundo melhor.

 

A liderança, a coragem e o ativismo das pessoas de ascendência africana ajudaram a superar profundas injustiças, salvaram vidas, melhoraram as sociedades e chamaram a atenção do mundo para questões cruciais. 

 

No entanto, os legados intoleráveis da escravidão e do colonialismo persistem. O racismo sistêmico é abundante e continua a se transformar em novas formas - inclusive em novas tecnologias, cujos algoritmos podem ampliar a discriminação.

 

Devemos nos basear no trabalho das pessoas de ascendência africana, agregando ações globais para erradicar o flagelo do racismo e da discriminação racial.

 

Nas Nações Unidas, essa é uma prioridade, e criamos um novo Escritório Antirracismo para impulsionar a implementação do nosso plano estratégico para erradicar o racismo no local de trabalho. 

 

  • Também precisamos que os governos assumam a liderança - avançando e implementando políticas e leis para combater o racismo sistêmico e garantir a inclusão. 
  • Precisamos que o setor privado se mobilize, inclusive eliminando o preconceito na tecnologia e em outras dimensões da vida profissional. 
  • E precisamos de justiça reparatória para lidar com os crimes de escravidão.

 

Com base no sucesso da última década, espero que os Estados proclamem uma segunda Década Internacional de Afrodescendentes, para ajudar a acelerar os esforços globais para uma verdadeira mudança.

 

Juntos, vamos fazer nossa parte para vencer o racismo e a discriminação e construir um mundo de igualdade, oportunidades e justiça para todas as pessoas.

 

FONTE: ONU

 


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