MP-AP e Tjap promovem palestras e apresentam resultados na celebração das 40 Oficinas de Parentalidade em Santana

O Ministério Público do Amapá (MP-AP) e o Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap) fecham 2025 com 40 Oficinas de Parentalidade, desde 2017, quando iniciou o projeto, no Município de Santana. Para ressaltar a importância da iniciativa e sensibilizar a sociedade e instituições foi realizado, nesta quarta-feira (19), o ciclo de palestras “Educação Parental – Celebrando 40 oficinas de Conexão, Cuidado e Crescimento Familiar”, no Cine Teatro Silvio Romero. A promotora de justiça e coordenadora Núcleo de Mediação, Conciliação e Práticas Restaurativas (NMCPR), Silvia Canela, apresentou os resultados. 

Organizado pelo Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC) Santana com o Núcleo de Mediação, Conciliação e Práticas Restaurativas (NMCPR) do MP-AP e apoio da Prefeitura Municipal de Santana, o evento teve o intuito de sensibilizar o Poder Executivo e o Sistema de Justiça sobre a relevância das Oficinas de Parentalidade para ampliar as parcerias e os encaminhamentos interinstitucionais que fortalecem a iniciativa.

Presentes a chefe de gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça, Christie Girão, representando o procurador-geral, Alexandre Monteiro; o secretário-geral do MP-AP, André Araújo; e os promotores de justiça: Miguel Ferreira, de Defesa dos Direitos da Infância e da Juventude de Santana; Gisa Veiga, de Defesa da Cidadania e Saúde Pública de Santana; Flávio Cavalcante e Marcelo José de Guimarães, respectivamente, da 1ª e 3ª Promotorias da Família, Órfãos, Sucessões, Incapazes de Macapá; Neuza Barbosa, da Infância de Macapá; e Silvia Canela, uma das coordenadoras da programação.

Entre as autoridades, as juízas Laura Costeira, da Vara de Infância e Juventude e diretora do Fórum de Macapá; Michelle Farias, juíza titular da 3ª Vara Cível da Comarca de Santana; e Carline Nunes, titular da Vara do Juizado Especial Cível; e a vice-prefeita de Santana, Isabel Nogueira. 

O projeto Oficinas de Parentalidade é executado pela Comarca de Santana e NMCPR, para auxílio de famílias com casais em processo de separação e que enfrentam conflitos, ajudando a conviver com os desafios das relações familiares e fortalecer os laços entre pais e filhos. As oficinas são realizadas quatro vezes por ano, atendendo demandas de órgãos que atuam na área de família e também demandas espontâneas.  

A primeira palestra foi ministrada de forma online, pela da juíza de Direito da 2ª Vara de Família e Sucessões de São Vicente (SP), Vanessa Aufiero da Rocha, com o tema “Oficina da Parentalidade: seus impactos positivos no exercício da parentalidade”. Em seguida, o tema “Conflitos Parentais e a contribuição da Oficina da Parentalidade na prevenção da violência na família”, foi abordado pela juíza Michelle Farias; e a última palestra foi com a psicóloga e servidora do Tjap, Elizabeth Guedes.

A promotora Silvia Canela encerrou a programação apresentando dados e orientações sobre as Oficinas de Parentalidade para o ano de 2026. Ela mostrou que desde de 2017 o projeto alcançou centenas de famílias, com o comparecimento de 728 pais e 424 filhos. Explicou ainda a dinâmica das oficinas e as características que diferenciam o projeto, como o fato de Santana ser o único município no qual as oficinas são realizadas presencialmente e com a participação, simultânea, em salas separadas, de todos os membros da família atendida. 

Em 2026 as Oficinas de Parentalidade irão acontecer nos meses de março, maio, setembro e novembro.

FONTE: MPAP