TJDFT participa de debate sobre Rede de Proteção na Primeira Infância na CLDF
segunda-feira, 01 de setembro de 2025, 18h37
Na última sexta-feira, 29/8, o juiz coordenador da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (CIJ/TJDFT), Evandro Neiva de Amorim, participou da mesa de debates “Importância da Rede de Proteção na Primeira Infância”. O evento, que fez parte da programação da terceira Semana Legislativa pela Primeira Infância, foi realizado na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) com transmissão on-line pelo YouTube.
A mesa de debate foi presidida pela deputada, procuradora especial da mulher e 2ª vice-presidente da CLDF, Paula Belmonte, e composta, além do juiz do TJDFT, pelo promotor de Justiça da Infância e Juventude do Ministério Público do DF, Renato Bianchini; pela vereadora do município de São Paulo, Ana Carolina Oliveira (Podemos), mãe de Isabella Nardoni; e de Daniela Santos, diretora do Instituto Rio Branco em Brasília; por Gustavo Henrique da Silva Camargos, do Fórum Colegiado Nacional de Conselhos Tutelares; e pela chefe da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, Ana Carolina Litran Andrade.
Entre os temas abordados durante o debate destacaram-se: a necessidade de orçamento específico para a primeira infância, o melhor aproveitamento dos recursos do Fundo da Criança e do Adolescente e o fortalecimento de ações conjuntas de saúde, educação e assistência social. Também foi ressaltada a importância do direito ao brincar como estratégia para a prevenção da violência e para o fortalecimento dos vínculos afetivos e comunitários.
Em sua fala inicial, a deputada Paula Belmonte enfatizou que a pauta da primeira infância precisa ser tratada como pauta permanente do Estado e da sociedade. A exemplo disso, destacou que a semana legislativa foi institucionalizada na CLDF, a fim de garantir sua realização anual, independentemente de mandatos políticos.
O juiz do TJDFT enfatizou a urgência de transformar recursos disponíveis em ações concretas para crianças e adolescentes e a necessidade de qualificar e equipar a rede de proteção. “Não tem ninguém mais importante que ninguém nessa complexidade. Cada um tem o seu papel: Ministério Público, o conselho tutelar, a educação, a saúde, a família acolhedora, as instituições de acolhimento e a família e a sociedade civil. Cuidar da infância não é tarefa de um só, é preciso uma aldeia inteira para proteger nossas crianças”.
O público presente, formado por profissionais da rede de proteção, representantes de entidades da sociedade civil, famílias e estudantes, participou com experiências pessoais e profissionais, dúvidas e sugestões para aprimorar as políticas de atenção à primeira infância.
FONTE: TJDFT