MP-AP participa de reunião sobre casos de atos infracionais ocorridos na Escola Estadual Lucimar Amoras Del Castillo

Na terça-feira (27), o Ministério Público do Amapá (MP-AP), por meio do Centro de Apoio Operacional da Educação (CAO-EDU), representado pela promotora titular Klisiomar Lopes, participou da reunião entre a comunidade acadêmica da Escola Estadual de Tempo Integral Professor Lucimar Amoras Del Castillo e o Policiamento Escolar do 2º e 6° Batalhão da Polícia Militar do Amapá (PM/AP). O intuito foi conscientizar os estudantes sobre a segurança e o bem estar do educandário para evitar casos de atos infracionais, como perturbação de sossego, violência, furtos e consumo de entorpecentes que ocorrem na instituição. Na ocasião foram ainda citadas as medidas aplicadas ao infrator.

Estiveram presentes o assessor de promotor de Justiça do MP-AP, Moreno Távora; a diretora Thassylany Castro; a coordenadora pedagógica, Marlene Nascimento; a secretária escolar, Milena Campos e os coordenadores do Policiamento Escolar do 2° e 6° BPM, tenentes Andrei Oliveira e Elison Ferreira, respectivamente, acompanhados da equipe.

Nesta escola a administração adota medidas em caso de atos infracionais. Após a prática cometida pelo adolescente, a direção realiza rodas de conversa entre o Núcleo de Práticas Restaurativas da escola, Ministério Público, Conselho Tutelar, Policiamento Escolar, pais e familiares dos estudantes para minimizar a situação e oferecer nova oportunidade de resgatar o jovem para sala de aula e corrigir a postura, evitando, consequentemente, a evasão ou cancelamento de matrícula.

Se os atos de perturbação de sossego continuarem, a administração registra Boletim de Ocorrência ao Núcleo de Mediação, com base nas informações lavradas em ata nas rodas de conversa. Em contextos de furto e deterioração do patrimônio público, o documento é registrado na Polícia Civil para tomada de decisões e acompanhamento.

"Existem também as medidas preventivas para eles: uma palavra de incentivo aos sonhos, à profissão, e à vida, nas atividades pedagógicas e na escola. O objetivo é ensinar a essa juventude a ter uma postura fora da escola, a vivenciar essa juventude de forma mais correta e não se envolver com facção e com o crime”, disse a diretora Thassylany Castro.

Os integrantes da Polícia Militar e professores criaram grupos no WhatsApp para ficarem informados sobre as ações e agir de forma imediata. O tenente Elison Ferreira ressaltou que o 6° BPM se coloca à disposição para garantir a segurança da comunidade escolar e atuar conforme a lei permite.

A promotora de Justiça, Klisiomar Lopes, parabenizou a iniciativa da equipe da Escola Lucimar Amoras Del Castillo e colocou o Ministério Público à disposição. "Escola é o lugar para as pessoas se tornarem cidadãos e pessoas de bem. É necessário que essa parcela, ou seja, os que cometem atos infracionais, se adequem ao ambiente escolar e mudem de comportamento. Daí a importância da parceria entre as instituições Conselho Tutelar, Ministério Público, Batalhões de Polícia e a própria família. Essas ações são uma espécie de reconstrução do pensamento e princípios do jovem. Essa intervenção do bem salva vidas, pois impede que ele caia em facções criminosas e nas mãos da morte por intervenção da polícia. Tudo isso evita o sofrimento da família", frisou.

Fonte: Ministério Público do Estado do Amapá