Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

Justiça decide que idoso acusado de matar médica em SC vai a júri popular

segunda-feira, 26 de abril de 2021, 15h51

Lúcia Regina Schultz era médica e atuava em Florianópolis — Foto: Redes Sociais/Divulgação

 

A Justiça decidiu na sexta-feira (23) que o homem de 65 anos que confessou ter matado a companheira em Itapema, no Litoral Norte, vai a júri popular. A médica Lúcia Schultz, de 59 anos, foi morta em março de 2020 na sua casa de férias.

 

Ireno Nelson Pretzel estava foragido há cerca de seis meses, mas foi preso no dia 14 de abril na cidade de Charqueadas (RS). Com o pronunciamento para o júri, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) também manteve a prisão do idoso.

 

A médica pediatra atuava em Florianópolis e morreu esganada após uma discussão, apontou a polícia na época. O homem chegou a ser preso em flagrante, teve a prisão preventiva decretada, mas acabou sendo liberado.

 

Para a defesa, que vai recorrer da decisão, o caso não deve ser tratado como feminicídio. Segundo o advogado do homem, Alex Blaschke, o julgamento de um pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) também é aguardado.

 

No dia 14 de março, Pretzel foi preso na casa de uma namorada no estado gaúcho. A mulher disse à polícia que não sabia que ele era procurado pela suspeita de matar a mulher ano passado (reveja no vídeo abaixo).

 

 

Crime

 

O caso ocorreu por volta das 17h30 no dia 20 de março de 2020 no Centro de Itapema. O marido relatou à PM que a mulher teria dado um tapa nele durante uma discussão na sala da casa deles.

 

Ele teria revidado apertando o pescoço da vítima com as mãos. Quando viu a mulher caída no chão, o idoso fugiu, alegou na época à polícia.

 

Ele foi denunciado pelo crime de feminicídio pela Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). A prisão em flagrante foi convertida em preventiva dois dias depois e o homem ficou preso na Unidade Prisional de Itapema até junho.


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