TJDFT realiza webinar para discutir papel masculino na prevenção dos feminicídios
sexta-feira, 31 de janeiro de 2025, 14h30

Nessa quinta-feira, 30/1, o Núcleo Judiciário da Mulher (NJM) do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), realizou o webinar A Participação Masculina na Prevenção do Feminicídio.
A iniciativa foi feita em alusão ao Dia Mundial da Não-violência e da Cultura de Paz, celebrado em 30 de janeiro, e, também, às ações do Janeiro Branco – que tem como foco a saúde mental. Além disso, os idealizadores do evento consideraram a gravidade dos feminicídios que ocorreram no DF nos primeiros dias de janeiro de 2025.
A palestra foi ministrada pelo servidor Marcos Francisco de Souza, assistente social do NJM; e pela psicóloga Ivete Vargas, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), que atua como formadora de facilitadores de Grupos Reflexivos e Responsabilizantes para homens autores de violência.
"O objetivo do evento foi trazer questões, dúvidas e inquietudes sobre as taxas alarmantes de violência contra meninas e mulheres, a partir da realidade do DF e do Rio Grande do Sul e da sua forma mais grave e cruel que é o feminicídio”, explicou o facilitador Marcos Francisco de Souza.
Segundo Souza, as questões levantadas e discutidas durante o webinar foram norteadas a partir da perspectiva daquele que pratica a violência e o feminicídio, o homem, e sua participação tanto na produção quanto na solução do problema, ou seja, o que tem sido feito para envolver os homens no combate e na prevenção das violências das violências de gênero contra meninas e mulheres.
Participaram do webinar Will Godoy, da Assessoria Especial de Políticas Públicas para Homens da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF); Henrique Neuto, da Coordenação de Políticas de Segurança para a Juventude e outros grupos vulneráveis, da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSPDF); Danielle Arouca, da Patrulha Maria da Penha, de Maringá (PR).
No total, a ação contou com a participação de 95 pessoas não só do DF, mas de outros estados, como Rio Grande do Sul, Paraná e Tocantins, os quais são integrantes das redes sociais locais do DF, instituições públicas e representantes da sociedade civil e comunidade.
Fonte: TJDFT