Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

'A Casa da Mulher é um segundo lar para quem sofre violência', disse vítima

terça-feira, 28 de janeiro de 2025, 14h15

Instituição, que já atendeu mais de 5 mil pessoas, completou quatro anos de funcionamento

 

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A Casa da Mulher Alagoana comemorou seus quatro anos de existência em solenidade realizada, nesta segunda (27), na sede da instituição, na Praça Sinimbu, Centro de Maceió. O espaço de atendimento humanizado foi criado pelo Judiciário alagoano e acolhe vítimas de violência doméstica e familiar.

 

Desde a inauguração da instituição, em 2021, mais de 5 mil atendimentos multidisciplinares foram promovidos. A casa conta com acolhimento psicossocial de forma presencial, assim como acompanhamento remoto e abrigo temporário.

 

A confeiteira Maria Etiene foi uma das mulheres atendidas pela instituição e destacou como a Casa serve de refúgio, promovendo segurança para as vítimas de violência doméstica. "Aqui é um segundo lar para nós que sofremos violência, ganhamos apoio físico, psicológico e jurídico. É um lugar de acolhimento onde a gente se sente muito bem e amparada em todos os aspectos".

 

Maria Etiene recebeu atendimento na Casa da Mulher e falou sobre
sua experiência. Frame: TV Tribunal

 

O desembargador Tutmés Airan, coordenador de Direitos Humanos do TJAL, esteve presente na celebração e afirmou estar feliz com o sucesso do projeto, iniciado na sua gestão.

 

"O propósito era que a Casa servisse como ponto de apoio e de acolhimento para mulheres vítimas de violência. Um lugar que articulasse todo o atendimento desde o início até chegar ao acolhimento", explicou o desembargador.

 

Paula Lopes, coordenadora da Casa, afirmou que a instituição entrega às atendidas a oportunidade de vencerem a violência, evitando a migração para outras unidades de serviço, e, consequentemente, a revitimização.

 

"Temos um espaço com os serviços básicos completos para melhor atender essas mulheres. Aqui damos condições para elas vencerem a violência e darem uma virada de página na vida delas", destacou Paula.

 

Na Casa, as vítimas podem realizar o registro de boletim de ocorrência contra o agressor. Ainda no local, funcionam o 1º e 2º Juizados de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Capital.

 

A instituição funciona de segunda a sexta das 7h às 17h para atendimento ao público. A vítima que precisar sair de casa para se proteger pode procurar a Casa da Mulher, qualquer dia ou horário, para ser abrigada por até 48 horas.

 

Fonte:TJAL


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