Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

Projeto prioriza mulheres vítimas de violência doméstica no Bolsa Família

sexta-feira, 04 de outubro de 2024, 15h51

Pesquisa mostra que quanto menor a renda, maior a chance de a mulher sofrer violência doméstica; a Câmara analisa a proposta

Homem ameça bater numa mulher que está encolhida num canto

Segundo o DataSenado, três a cada dez brasileiras já foram vítimas de violência doméstica

 

O Projeto de Lei 3324/23 dá prioridade no Bolsa Família a mulheres vítimas de violência doméstica e familiar que estejam sob medida protetiva de urgência. Elas deverão cumprir, porém, os mesmos requisitos para ingresso no programa que os outros beneficiários.

 

Apresentada pela senadora Zenaide Maia (PSD-RN), a proposta já foi aprovada pelo Senado Federal e agora está em análise na Câmara dos Deputados. O texto altera a lei que trata do programa (Lei 14.601/23).

 

Objetivos do programa

 

O projeto também inclui entre os objetivos do Bolsa Família promover o desenvolvimento e a proteção social das mulheres em situação de pobreza.

 

Hoje já figuram, entre os objetivos do programa, promover o desenvolvimento e a proteção social das famílias, especialmente das crianças, dos adolescentes e dos jovens em situação de pobreza.

 

Segundo o novo texto, os objetivos do programa também serão obtidos por meio da articulação com as ações de enfrentamento da violência doméstica e familiar. 

 

Números da violência

 

De acordo com a 10ª Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher, de 2023, do instituto DataSenado, quanto menor a renda, maior a chance de a mulher sofrer violência doméstica.

 

Ainda segundo o instituto, três a cada dez brasileiras já foram vítimas de violência doméstica.

 

Próximos passo

 

A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Defesa dos Direitos da Mulher; de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

 

Para virar lei, o texto, que já foi aprovado no Senado, também terá de ser aprovado pela Câmara.

 

 

Fonte: Agência Câmara de Notícias


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