Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

Brasil em 7º lugar no ransomware em 2024

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025, 17h47

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O Relatório Global de Ransomware da Check Point Software 2024, publicado ontem, mostra que em 2024 os ataques de ransomware quebraram recordes e evoluiram em complexidade, consolidando-se como a ameaça cibernética mais predominante para empresas em todo o mundo: os Estados Unidos permaneceram como epicentro da atividade de ransomware, com 936 ataques apenas no último trimestre do ano, representando 50% dos incidentes globais em 2024. O Brasil 7º, com 123 na estatística deste relatório (ficou em 8º no último trimestre, com 35 ataques).

 

Ao longo do ano, os operadores de ransomware publicaram a ocorrência de 5.414 ataques, o que representa um aumento de 11% em comparação com 2023. Esse crescimento refletiu não apenas a resiliência dos operadores de ransomware diante da pressão intensificada das forças de segurança, mas também sua capacidade de adaptação, fragmentação e inovação.

 

Embora o ano de 2024 tenha começado com uma leve queda na atividade de ransomware durante o primeiro trimestre, o segundo e terceiro trimestres apresentaram um aumento constante nos ataques, culminando em um surto dramático no quarto semestre. Com 1.827 incidentes relatados apenas no último trimestre — 33% de todos os ataques de ransomware do ano — 2024 terminou como o ano mais ativo já registrado para campanhas de ransomware.

 

Essa escalada destaca uma mudança crítica no ecossistema de ransomware, impulsionada por ações das forças de segurança, o surgimento de novos atores, metodologias de ataque em evolução e a exploração de tecnologias emergentes.

 

“As organizações devem reconhecer a sofisticação crescente desses grupos e priorizar a proteção de dados, a detecção de ameaças e estratégias de defesa colaborativa”, observa Omer Dembinsky, gerente do Grupo de Pesquisa de Dados na Check Point Research (CPR).

 

Um dos movimentos mais significativos de 2024 foi a transição de ataques de ransomware baseados em criptografia para extorsão por vazamento de dados (DXF – Data Leak Extortion). Tradicionalmente, os operadores de ransomware dependiam da criptografia dos dados das vítimas e exigiam pagamento por chaves de descriptografia.

 

FONTE: CISO ADVISOR


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