TJGO: Comissão de Acessibilidade do TJGO discute inserção de jovens e adultos com Síndrome de Down no mercado de trabalho
quinta-feira, 25 de março de 2021, 11h37
Os integrantes da Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) promoveram reunião, nesta quarta-feira (24), com a psicóloga e membro do Grupo de Atendimento a Jovens e Adultos com Síndrome de Down, Patrícia José de Oliveira. O encontro foi conduzido pelo coordenador da comissão, juiz Clauber Costa Abreu, que lembrou que no último dia 21 comemorou-se o Dia Internacional da Síndrome de Down.
A psicóloga falou sobre a participação e inserção de jovens e adultos no mercado de trabalho. Para ela, o encontro é um marco histórico na vida das pessoas com deficiência, especialmente com Síndrome de Down. “Além de uma iniciativa ousada e respeitosa do Tribunal de Justiça, em nome do coordenador da comissão, para com as pessoas que precisam ser incluídas no mercado de trabalho”, salientou.
Segundo Patrícia Oliveira, é de fundamental importância que as pessoas, os órgãos públicos e as empresas privadas, possam entender que o deficiente precisa pertencer e não ser excluído. “Uma forma de nos sensibilizarmos é olhar para o ser humano e não para o que falta, aceitar a pessoa e valorizar suas potencialidades. Ao sensibilizarmos, poderemos unir forças de ajuda. Assim com o Tribunal de Justiça está fazendo”, afirmou.
Libras
De acordo com o coordenador da comissão, juiz Clauber Costa, já há estudo de minuta de Termo de Cooperação com instituições públicas que tinham intérpretes de libras, para que essas pessoas possam atender eventuais necessidades do Poder Judiciário. Além disso, a Escola Judicial do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (Ejug), por meio da servidora Eunice Nogueira e do integrante da comissão José Gabriel, informaram que já está em estágio avançado o curso de libras para servidores,"que deve estar disponível a partir do início do mês de maio", anunciaram.
Questionário disponível para responder
No encontro, a comissão reforçou a informação de que continua disponível um questionário na intranet (acesse aqui) para que magistrados e servidores que possuem alguma deficiência possam responder. Também foi ressaltado que os dados são mantidos em sigilo e que serão de uso exclusivo da Diretoria de Recursos Humanos e da Comissão de Acessibilidade, ambos do TJGO.
O objetivo desse levantamento é que a Comissão de Acessibilidade e Inclusão possa conhecer a realidade de magistrados e servidores do Poder Judiciário goiano com alguma deficiência, para a elaboração de projetos voltados à acessibilidade e à inclusão, a fim de atender o disposto na Resolução CNJ nº 230/2016.
Além do coordenador da comissão, participaram da reunião os juízes Thiago Inácio de Oliveira e Eduardo Perez de Oliveira; a assessora da Diretoria de Planejamento e Inovação, Adriana Mesquita; coordenadora da EJUG, Eunice Machado Nogueira; servidora da Divisão de Arquitetura, Regiana Aparecida Severino; servidora da Diretoria de Recursos Humanos, Daniela Ferreira Souza Soares; assessora da Divisão Interprofissional Forense e Comissão Estadual Judiciária de Adoção Internacional da Corregedoria-Geral da Justiça,Ana Paula Osório Xavier; servidora da comarca de Cumari, Dayane Monteiro S. Fernandes; e o servidor do CEJUSC de Jataí, José Gabriel Antunes Assis. (Texto: Arianne Lopes – Centro de Comunicação Social do TJGO)
fonte: TJGO