Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

Comissão aprova provas adaptadas para estudantes com autismo ou déficit de atenção

segunda-feira, 03 de novembro de 2025, 16h50

O projeto de lei segue em análise na Câmara dos Deputados

 

Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Audiência Pública - Panorama e medidas para a prevenção e o controle do câncer colorretal. Dep. Dr. Francisco (PT - PI)

Deputado Dr. Francisco, relator da proposta

 

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 1628/25, que garante a estudantes com autismo ou déficit de atenção mais tempo e outras adaptações para realizar provas e avaliações na educação básica e superior.

 

Além de mais tempo para a conclusão das provas, escolas e universidades deverão oferecer outras adequações, como a utilização de salas diferenciadas e a aplicação de avaliações adaptadas.

 

O texto modifica as leis federais que tratam do Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).

 

Parecer favorável


O relator, deputado Dr. Francisco (PT-PI), recomendou a aprovação do projeto, do deputado Romero Rodrigues (Pode-PB), com as duas emendas já aprovadas na Comissão de Educação.

 

As emendas incluem as alterações também na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência.

 

Como é hoje


Atualmente, a Lei Brasileira de Inclusão já garante mais tempo de prova e adaptações necessárias para pessoas com deficiência, incluindo aquelas com TEA, em processos seletivos e atividades acadêmicas da educação superior.

 

O objetivo do projeto e das emendas é estender essa regra para todos os níveis e tipos de ensino, e incluir pessoas com TDAH.

 

“A proposta adapta a legislação para assegurar que esses educandos possam ser avaliados em condições que respeitem suas especificidades neurológicas, cognitivas e comportamentais”, destacou o relator.

 

Próximas etapas
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). Para virar lei, o texto deve ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.

 

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Roberto Seabra

 

Fonte: Agência Câmara de Notícias


topo