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VILA RICA
Réu é condenado a 15 anos por homicídio e ocultação de cadáver

por ANA LUÍZA ANACHE
quinta-feira, 18 de julho de 2024, 14h55
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Carlos Gomes de Castro foi julgado pelo Tribunal do Júri de Vila Rica (a 1.259km de Cuiabá), na quarta-feira (17), e condenado a 15 anos de reclusão e 45 dias-multa pelo homicídio qualificado de Édio Martins da Cruz, ocultação de cadáver e por coação de duas testemunhas no curso do processo. O homicídio aconteceu em maio de 2020, na Gleba Carlos Peliciolli, zona rural do município de Santa Terezinha. A vítima foi morta a facadas e o corpo foi jogado no Rio Beleza.
O Conselho de Sentença acolheu a tese do Ministério Público de Mato Grosso e reconheceu que o crime foi praticado mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. O réu deve cumprir a pena em regime inicial fechado e não poderá recorrer da sentença em liberdade, uma vez que se encontra preso cautelarmente e que esteve foragido por dois anos anteriormente. Atuou no julgamento a promotora de Justiça substituta Clarisse Moraes de Ávila.
Conforme a denúncia do MPMT, o homicídio ocorreu em frente a um bar. A vítima foi surpreendida embriagada, à noite, sozinha. Ela foi agredida e depois esfaqueada. Após a morte de Édio Martins da Cruz, Carlos Gomes de Castro com a ajuda de outra pessoa que também foi denunciada, se utilizou de uma motocicleta para levar o corpo da vítima até as margens do Rio Beleza, e jogou o corpo de cima de uma ponte. Após os fatos, ainda usou de grave ameaça contra duas testemunhas.
O outro denunciado, Joelson Ribeiro dos Santos, foi condenado em 2022 pelo crime de ocultação de cadáver, após o processo ser desmembrado.