Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Com dois projetos selecionados, MPMT economizará R$ 254 mil por ano

por CLÊNIA GORETH

sexta-feira, 28 de agosto de 2020, 14h31

Após seleção em Chamada Pública, duas unidades do Ministério Público do Estado de Mato Grosso serão contempladas com recursos do Programa de Eficiência Energética (PEE) executado pela Energisa Mato Grosso, com base em critérios definidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Os projetos selecionados serão desenvolvidos nas sedes das Promotorias de Justiça de Cuiabá e da Procuradoria-Geral de Justiça. Os recursos são provenientes da própria Energisa, que anualmente abre editais públicos para a realização do programa.

Com investimentos da ordem de R$ 1,161 milhão, as melhorias a serem efetuadas nos dois prédios proporcionarão um consumo mais eficiente de energia com benefício econômico anual de R$ 254.806,27. Com os dois projetos, o Ministério Público do Estado de Mato Grosso deve “economizar” 684,93 megawats hora/ano (MW/h). A chamada pública que contempla esses dois projetos ocorreu em 2019.

O procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges Pereira, ressalta que entre os objetivos estratégicos estabelecidos no Planejamento Institucional 2020-2023 está a promoção de ações de sustentabilidade e de eficientização no uso dos recursos naturais. Além do desenvolvimento de iniciativas voltadas à redução do consumo de energia elétrica e água, o planejamento prevê a modernização e sustentabilidade da frota de veículos.

“Realizaremos os dois projetos pilotos nas duas maiores sedes do MP e depois pretendemos estender a iniciativa para todo o estado. A nossa intenção é de que todas as unidades do Ministério Público do Estado de Mato Grosso sejam atendidas até 2024 por energia solar, uma energia limpa e abundante. Também consta em nossos planos a adoção dos conceitos de sustentabilidade em relação à frota de veículos que atende a nossa instituição, passando a optar por modelos menos poluentes, a exemplo dos carros elétricos”, adiantou.

De acordo com informações do Departamento de Engenharia do MPMT, o projeto que contempla a sede das Promotorias de Justiça da Capital será o primeiro a ser executado. O início das adequações está previsto para os próximos 40 dias e a conclusão deve ocorrer ainda neste ano.

O projeto da Sede das Promotorias terá o investimento de R$ 407,833 mil. Prevê a troca do sistema de iluminação e a instalação de placas solares de energia. Ao todo serão instaladas 3.705 lâmpadas em LED e 168 placas fotovoltaicas. O projeto vai gerar uma economia de R$ 52.479,00/ano. Com o projeto e aparelhos mais eficientes, o órgão deixará de consumir de 288,52 megawatts hora/ano (MW/h), o suficiente para abastecer 1.154 residências com consumo médio de 250 Quilowatt (kW) por mês.

Já o projeto que será executado na Procuradoria-Geral de Justiça prevê investimentos de R$ 753,267 mil. Serão aportados em sistemas de iluminação, com a troca de lâmpadas incandescentes e fluorescentes por lâmpadas de LED; condicionamento ambiental, com a substituição de ar-condicionado; e a instalação de painéis fotovoltaicos para geração de energia solar. Ao todo, serão 837 lâmpadas, 64 aparelhos de ar-condicionado e 168 placas solares.

A execução do projeto vai trazer um benefício econômico de R$ 202.327,27 por ano à Procuradoria, considerando a economia no consumo de energia - decorrente de equipamentos mais eficientes -, a diminuição nos gastos com manutenção e os custos decorrentes de fuga de energia. Com o projeto, o órgão vai “economizar” 396,41 megawats hora/ano (MW/h), o que é equivalente à demanda mensal de 1.585 residências, com consumo médio de 250 Quilowatt (kW)/mês.

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: O programa existe em Mato Grosso desde 1998 e tem como objetivo proporcionar redução do consumo de energia, de unidades públicas e privadas, por meio de ações e projetos que visam a otimização das instalações elétricas, com foco na redução do consumo de energia elétrica. Além disso, o Programa inclui ainda ações educacionais de consumo. Anualmente a Aneel determina que todas as distribuidoras invistam um percentual da sua Receita Operacional Líquida em ações que reduzam a demanda de energia.

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