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VULNERABILIDADES
Segurança institucional é tema de palestra ministrada para membros e servidores do MPMT

por JANÃ PINHEIRO
quinta-feira, 23 de agosto de 2018, 18h20
Quando se fala em segurança institucional a maioria das pessoas não se interessa pelo assunto. Alguns acreditam que o tema não afeta seu dia a dia, outros que segurança é algo que deve ser tratado apenas pelo setor responsável. Foi exatamente para mostrar que segurança é assunto que envolve todos que trabalham numa instituição que o Ministério Público do Estado de Mato Grosso realizou nesta quinta-feira (23) a palestra: “Segurança Orgânica na Pós-Modernidade”, ministrada pelo coronel da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso, Clarindo Alves de Castro.
Durante o evento foi mostrado que medidas consideradas simples, como usar o crachá dentro do local de trabalho, checar a origem dos e-mails antes de abri-los, não aceitar pen-drives de desconhecidos no computador, evitar conversas sobre assuntos sigilosos com pessoas alheias à instituição, não descartar no lixo documentos e papéis que possam conter informações confidenciais, podem impactar fortemente a segurança de uma instituição.
“Decidimos realizar essa palestra porque percebemos que existe a necessidade de criar nas pessoas uma cultura de segurança. Porque não adianta termos normas, não adianta a pessoa ver que há vulnerabilidades, riscos, ameaças se ela não tiver a consciência da necessidade de cada um fazer a sua parte para que nós possamos neutralizar estes riscos. Este evento tem a finalidade de disseminar a cultura de segurança nas pessoas, na instituição”, destaca o secretário-geral de Gabinete e membro do Comitê de Política de Segurança Institucional (CPSI/MPMT), promotor de Justiça Arnaldo Justino da Silva.
Ele ressalta que falar em segurança institucional, em normas, significa tirar as pessoas da zona de conforto o que, muitas vezes gera protestos, já que nem todos querem se adequar. “Tiremos como exemplo algo simples, que é o uso do crachá dentro da instituição. É obrigatório, porém, poucos usam, porque não se tem a cultura da necessidade de usar o crachá. Sem o uso dele a instituição fica vulnerável ao ingresso de pessoas não autorizadas que podem causar desde um pequeno até um grande dano, como tirar a vida de uma pessoa dentro da instituição, por exemplo. Nós temos que nos preocupar com isso sim”, assegura.
O promotor de Justiça ressalta que quando se fala em Ministério Público, se fala em procuradores, promotores e servidores que estão apurando crimes, atos de improbidade administrativa, conflitos sociais, entre outros temas polêmicos. “Desempenhos uma atividade essencialmente de risco e se é, nós temos que verificar nossas vulnerabilidades, temos que prevenir eventuais ameaças e neutralizá-las”, diz.
O palestrante, coronel da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso Clarindo Alves de Castro, parabenizou a iniciativa do Ministério Público em abrir a instituição para discutir este tipo de assunto. “Louvável esta iniciativa de dialogar com os procuradores, promotores e servidores sobre um tema muito caro para a sociedade, que é a segurança de pessoas, segurança de material, segurança da informação, segurança de documentos e segurança de áreas e instalações. Tudo isso é muito importante, principalmente neste mundo rápido em que vivemos, onde tudo é volátil. A palestra visa passar algumas medidas de segurança para o fortalecimento da cultura da proteção ao conhecimento”.
Todo o conteúdo foi gravado e, com a autorização do palestrante, o assunto será replicado nas promotorias do interior do Estado por meio da plataforma EAD. “A palestra é um marco inicial desta nova visão que nós temos que ter na instituição de fomentar novos modelos mentais em todos os servidores públicos para trabalhar a segurança institucional, principalmente no que diz respeito aos documentos e as informações que todos os integrantes têm acesso e que devem zelar pela salvaguarda desses dados que muitas vezes são sigilosos, são sensíveis e que podem comprometer, com eventual vazamento, o bom trabalho da instituição. O CEAF vai seguir esta linha de orientar todos os servidores por meio de cursos que serão trabalhados no decorrer do planejamento e inserir essa matéria sempre que possível, implementando essa concepção de segurança institucional”, destacou o coordenador do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF), o promotor de Justiça Wagner Cezar Fachone.
Comissão - Em atendimento a Resolução 116/2014 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) foi criada no MPMT a Comissão de Segurança (CS), coordenada por um promotor de Justiça e com a participação de outros membros da instituição. A referida comissão integra o gabinete do PGJ e, portanto, todas as decisões passam pelo crivo do chefe da instituição.
O órgão que assessora e depois executa as decisões tomadas pela Comissão de Segurança (CS) é o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que é formado por policiais militares sob a chefia de um coronel. Além da Comissão de Segurança (CS), em atendimento a Resolução 156/2016/CNMP, foi criado o Comitê de Política de Segurança Institucional (CPSI) do MPMT, formado pelos secretários-gerais de Gabinete e de Administração, pelo chefe do GSI, pelos chefes de cada departamento administrativo da PGJ, pela diretoria-geral e pelos membros da Comissão de Segurança (CS).
Durante o evento foi mostrado que medidas consideradas simples, como usar o crachá dentro do local de trabalho, checar a origem dos e-mails antes de abri-los, não aceitar pen-drives de desconhecidos no computador, evitar conversas sobre assuntos sigilosos com pessoas alheias à instituição, não descartar no lixo documentos e papéis que possam conter informações confidenciais, podem impactar fortemente a segurança de uma instituição.
“Decidimos realizar essa palestra porque percebemos que existe a necessidade de criar nas pessoas uma cultura de segurança. Porque não adianta termos normas, não adianta a pessoa ver que há vulnerabilidades, riscos, ameaças se ela não tiver a consciência da necessidade de cada um fazer a sua parte para que nós possamos neutralizar estes riscos. Este evento tem a finalidade de disseminar a cultura de segurança nas pessoas, na instituição”, destaca o secretário-geral de Gabinete e membro do Comitê de Política de Segurança Institucional (CPSI/MPMT), promotor de Justiça Arnaldo Justino da Silva.
Ele ressalta que falar em segurança institucional, em normas, significa tirar as pessoas da zona de conforto o que, muitas vezes gera protestos, já que nem todos querem se adequar. “Tiremos como exemplo algo simples, que é o uso do crachá dentro da instituição. É obrigatório, porém, poucos usam, porque não se tem a cultura da necessidade de usar o crachá. Sem o uso dele a instituição fica vulnerável ao ingresso de pessoas não autorizadas que podem causar desde um pequeno até um grande dano, como tirar a vida de uma pessoa dentro da instituição, por exemplo. Nós temos que nos preocupar com isso sim”, assegura.
O promotor de Justiça ressalta que quando se fala em Ministério Público, se fala em procuradores, promotores e servidores que estão apurando crimes, atos de improbidade administrativa, conflitos sociais, entre outros temas polêmicos. “Desempenhos uma atividade essencialmente de risco e se é, nós temos que verificar nossas vulnerabilidades, temos que prevenir eventuais ameaças e neutralizá-las”, diz.
O palestrante, coronel da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso Clarindo Alves de Castro, parabenizou a iniciativa do Ministério Público em abrir a instituição para discutir este tipo de assunto. “Louvável esta iniciativa de dialogar com os procuradores, promotores e servidores sobre um tema muito caro para a sociedade, que é a segurança de pessoas, segurança de material, segurança da informação, segurança de documentos e segurança de áreas e instalações. Tudo isso é muito importante, principalmente neste mundo rápido em que vivemos, onde tudo é volátil. A palestra visa passar algumas medidas de segurança para o fortalecimento da cultura da proteção ao conhecimento”.
Todo o conteúdo foi gravado e, com a autorização do palestrante, o assunto será replicado nas promotorias do interior do Estado por meio da plataforma EAD. “A palestra é um marco inicial desta nova visão que nós temos que ter na instituição de fomentar novos modelos mentais em todos os servidores públicos para trabalhar a segurança institucional, principalmente no que diz respeito aos documentos e as informações que todos os integrantes têm acesso e que devem zelar pela salvaguarda desses dados que muitas vezes são sigilosos, são sensíveis e que podem comprometer, com eventual vazamento, o bom trabalho da instituição. O CEAF vai seguir esta linha de orientar todos os servidores por meio de cursos que serão trabalhados no decorrer do planejamento e inserir essa matéria sempre que possível, implementando essa concepção de segurança institucional”, destacou o coordenador do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF), o promotor de Justiça Wagner Cezar Fachone.
Comissão - Em atendimento a Resolução 116/2014 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) foi criada no MPMT a Comissão de Segurança (CS), coordenada por um promotor de Justiça e com a participação de outros membros da instituição. A referida comissão integra o gabinete do PGJ e, portanto, todas as decisões passam pelo crivo do chefe da instituição.
O órgão que assessora e depois executa as decisões tomadas pela Comissão de Segurança (CS) é o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que é formado por policiais militares sob a chefia de um coronel. Além da Comissão de Segurança (CS), em atendimento a Resolução 156/2016/CNMP, foi criado o Comitê de Política de Segurança Institucional (CPSI) do MPMT, formado pelos secretários-gerais de Gabinete e de Administração, pelo chefe do GSI, pelos chefes de cada departamento administrativo da PGJ, pela diretoria-geral e pelos membros da Comissão de Segurança (CS).
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