Smartphones com 'botão de pânico' serão entregues a vítimas de violência doméstica no Amapá
quinta-feira, 20 de maio de 2021, 16h07
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Uma nova ferramenta de combate ao crime de violência doméstica foi apresentada pelo governo do Amapá nesta quarta-feira (19). Trata-se de um smartphone com um "botão de pânico" para que a vítima acione a Polícia Militar (PM) no caso de descumprimento da medida protetiva pelo agressor.
Os aparelhos que serão entregues às vítimas ainda possibilitam gravação de vídeos, áudios e a utilização de um chat para contato com o sistema de monitoramento feito pelo Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).
Com isso, a juíza titular do Juizado de Violência Doméstica do município de Santana, Michele Farias, espera que o dispositivo proteja a vítima e forneça provas em situações em que o investigado viole a medida imposta Poder Judiciário.
“É um dispositivo que vai dar segurança para a vítima de violência que tem medida protetiva e vai permitir que a gente previna casos de violência e, além disso, o judiciário vai poder ter provas para punir esse agressor futuramente, em caso de violação”, afirmou.
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Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), serão fornecidos 400 smartphones às vítimas, sejam elas mulheres, idosos, crianças, adolescentes, enfermos ou deficientes
Ainda de acordo com a pasta, o equipamento é desenvolvido pela mesma empresa responsável pelas tornozeleiras eletrônicas. O secretário da Sejusp, coronel Carlos Souza, detalhou que o próprio sistema do dispositivo reconhece a aproximação do agressor.
“Através deste novo dispositivo, o próprio sistema emite sinais de alerta ao perceber a aproximação do agressor. Com isso, a central de monitoramento poderá iniciar o atendimento a essa vítima, assim como ela também pode entrar em contato através de mensagens, vídeos e até mesmo fotos sobre a real situação”, disse.
O smartphone deve funcionar 24 horas e utiliza um sistema operacional em que não é possível a instalação de aplicativos como WhatsApp, Facebook e realização de chamadas que não sejam para o 190.
Fonte: G1